Mulher agredir esposa e filha em UPA
23/04/2025 às 12h35

Em decorrência da lentidão no atendimento, duas mulheres protagonizaram uma briga no chão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, na noite de segunda-feira (21/4), feriado de Tiradentes e aniversário de 65 anos de Brasília.
Um agente de segurança interveio para dispersar as mulheres. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para regular a situação.
Observe a confusão.
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Poucos minutos antes da confusão, pacientes insatisfeitas com o tempo de espera também se irritaram e confrontaram os seguranças.
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), responsável pelas UPAs, informou ao Metrópoles que, na segunda-feira, duas pacientes em situação de rua iniciaram uma discussão enquanto esperavam atendimento e vieram à unidade.
Uma pessoa provocou uma confusão envolvendo outros moradores em situação de rua, levando a uma briga em grande escala nas dependências da unidade, com prejuízo ao patrimônio público. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação.
A direção da UPA de Samambaia já solicitou apoio para reforçar o patrulhamento policial nas imediações da unidade, considerando a permanência frequente de pessoas em situação de rua, principalmente nas áreas próximas ao Caps e à igreja adjacente, conforme adicionou o Iges-DF.
Revolta cotidiana
Na Páscoa (20/4), um grupo de pacientes insatisfeito com o atraso lançou uma pedra contra um guarda da UPA. O projétil quase atingiu o segurança.
Na sábado (19/4), a UPA sofreu mais um incidente de violência. Indignados, indivíduos tentaram invadir a unidade em busca de atendimento para um paciente em estado crítico. A situação foi controlada por seguranças.
O Iges-DF declarou estar ciente e lamentando os episódios de tumulto que ocorreram na Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia. Ressaltou que a Polícia Militar do Distrito Federal foi acionada em todos os casos.
O instituto informou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ficaram fechadas durante o feriado prolongado da Páscoa e do aniversário de Brasília, o que elevou a demanda por atendimentos de menor complexidade nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Isso causou uma sobrecarga temporária na capacidade de resposta das unidades e afetou os tempos de espera.”
Funcionário.
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do DF, ocorrências de atrasos tornaram-se rotineiras na rede pública. A questão é intensificada pela escassez de profissionais de segurança nos postos.
O contrato atual determina a presença de no mínimo cinco vigilantes por turno nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Contudo, o efetivo disponível é restrito a quatro.
O Iges-DF comunicou que já foi adicionado um posto de vigilância na UPA de Samambaia, tanto para o período diurno quanto noturno.
Adicionalmente, há previsão de um novo aumento, como parte do ajuste da força de vigilância nas 13 UPAs sob gestão do Iges-DF, em razão do incremento da demanda e com o objetivo de fortalecer a segurança de pacientes, colaboradores e do patrimônio público.
O instituto informou que também contratou um novo sistema de monitoramento eletrônico, conforme o Contrato nº 547/2024 celebrado com a empresa Brasília Segurança S/A.
O projeto contempla câmeras com inteligência analítica, sistema de armazenamento, controle de acesso, conectividade, infraestrutura de TI e operação contínua, com monitoramento 24 horas por centrais especializadas. Essa tecnologia possibilitará o registro em tempo real de ocorrências e a agilidade na resposta a situações emergenciais, afirmou.
Fonte: Metrópoles