Mulher foi envenenada por açaí e recebeu visita em hospital, fato desconhecido

A família da vítima relatou à Metrópoles três tentativas de contato da mulher, que também alegou estar grávida.

05/05/2025 20h35

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A família das vítimas de envenenamento com açaí no Rio Grande do Norte – Geisa de Cassia, de 50 anos, e Yohana Maitê, de 8 meses – informou ao Metrópoles que uma pessoa desconhecida tentou visitá-las no hospital pelo menos três vezes.

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Ela se apresentou como Ana Paula, insistindo para agendar o encontro. A reportagem contatou o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, onde Geisa de Cássia está internada, e a unidade de saúde informou o seguinte:

A direção do hospital esclarece que uma mulher grávida procurou a unidade em busca de atendimento e abordou os profissionais perguntando pela paciente, sem se aproximar do local onde a vítima estava internada. Informada da situação, a direção acionou a Polícia Militar e a segurança local, em busca de identificar a pessoa, mas não foi possível no momento. Também foi solicitado um reforço na ronda policial nas proximidades do hospital.

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Intoxicação.

Geisa e Yohana foram envenenadas com açaí, segundo a polícia. A mulher sofreu intoxicação e permaneceu internada por duas semanas em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI). Ela se encontra na enfermaria do hospital. A bebê, prima de segundo grau e sobrinha fictícia de Geisa, faleceu no mesmo dia em que consumiu a sobremesa.

Um motoboy entregou os presentes à vítima entre os dias 13 e 15 de abril. Geisa recebeu três itens anônimos: um urso de pelúcia com chocolates e um bilhete com a frase “Depois que te perdi foi que percebi que te amo”; bombons e três açaís com granola.

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A família suspeita que um ex-namorado da mulher possa estar relacionado ao envenenamento.

Linha do tempo

Filha afirma que vítima não a conhecia.

O Metrôpoles Yago Smith Silva de Andrade relatou a tentativa de visita da mulher desconhecida à unidade hospitalar onde sua mãe, Geisa, está internada.

Yago revelou: “Identifiquei-me como Ana Paula, conversei com minha mãe e ela não conhece ninguém com esse nome. Nós não temos nenhum familiar com esse nome”. Ele acrescentou: “Essa Ana Paula também falou que estava grávida, acredito que tenha dito isso para poder ter acesso ao hospital, já que lá também é maternidade.”

Ela pretendia visitar Geisa pelo menos três vezes. Yago negou ter conhecimento do motivo da visita ou do conteúdo da possível conversa, afirmando que ela apenas tentou entrar no hospital alegando querer ver sua mãe.

Geisa de Cássia recebeu alta na terça-feira, após passar 15 dias na UTI, e permanece na enfermaria do hospital, sem previsão de alta. Yohana faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança em 14 de abril.

A polícia, em nota, informou que a investigação está em andamento e ainda não é possível afirmar a causa da morte da bebê Yohana. “A criança ainda não foi submetida à necropsia pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia, o que impede a confirmação oficial do óbito”, destaca o texto.

Fonte: Metrópoles

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