Mulher intensifica ataques homofóbicos após ser liberada em São Paulo

A mulher de 61 anos, presa após proferir insultos homofóbicos contra um homem no Shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, no último sábado (15), cometeu novos atos homofóbicos contra moradores do condomínio onde reside em Higienópolis, bairro nobre da capital.

Os novos insultos ocorreram nesta segunda-feira (16), um dia após ela ser solta pelo ocorrido no Shopping Iguatemi, e revelam a idosa chamando um homem de “boiola depilada”.

Danilo Cavalotti, Matteus Câmara e Gustavo Leão foram as vítimas dos ataques e registraram um boletim de ocorrência. Eles relataram que a mulher foi encaminhada novamente à delegacia, onde prestou depoimento e recebeu alta.

Conforme relatos de moradores do edifício, Adriana costuma confrontar os vizinhos. “Ela provoca funcionários, maltrata pessoas próximas, dissemina insultos. A distinção é que agora as vítimas registraram imagens. E todos observam sua verdadeira natureza”, afirmou o jovem Gustavo Leão.

A imagem mostra a mulher rindo e chamando os vizinhos de “boiola” repetidamente. A mulher também alegou que os três homens mantinham relações sexuais e utilizou diversos insultos.

A CNN tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para obter mais informações, porém não obteve resposta até o momento da publicação. O espaço permanece aberto.

Mulher insinua que homem é um sujeito detestável.

A jornalista sofreu o primeiro ataque no sábado (14) em uma cafeteria do Shopping Iguatemi, em Pinheiros, na zona oeste da capital. A mulher foi presa em flagrante após ofender um homem, de 39 anos, com xingamentos como “bicha nojenta” e “pobre”.

O vídeo se tornou viral nas redes sociais. Uma testemunha informou à CNN que a agressora estava gritando com uma das garçonetes do café em que estavam. A vítima inicial solicitou que a mulher se acalmasse e, em seguida, os insultos começaram.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, a mulher e a vítima compareceram à delegacia, onde testemunhas corroboraram a versão da vítima: “O caso foi registrado como injúria no 14º Distrito Policial (Pinheiros) e a indiciada permaneceu à disposição da Justiça.

A jornalista também criticou policiais civis presentes na delegacia no momento da prisão. Posteriormente, o Ministério Público de Justiça determinou a soltura da mulher, mantida sob liberdade provisória. Além disso, foi proibida de frequentar o estabelecimento comercial do shopping.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil