A acusada, Edrilza de Lima Nascimento, de 45 anos, afirmou durante a audiência de custódia que toma medicamentos para tratar sua esquizofrenia paranóide. Ela foi acusada de cortar o rosto de uma jovem a bordo de um ônibus na Bahia em novembro de 2022.
Edrilza foi presa pela polícia no domingo passado (12/11) enquanto estava no abrigo municipal Centro de Acolhida Maria Maria, no bairro Canindé, na zona norte da cidade. Ela estava em situação de rua e era procurada pela Justiça.
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A informação consta no boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, registrado por ocasião da captura. Inicialmente, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) havia informado que a suspeita foi encontrada em uma casa do bairro.
A captura ocorreu por volta das 12h10 e foi registrada no 12º Distrito Policial (Pari). Na ocasião, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) havia recebido uma denúncia de que haveria uma “pessoa procurada” no serviço de acolhimento.
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A justiça é a investigação e decisão relacionadas aos conflitos e problemas que surgem entre as pessoas dentro de uma sociedade. O objetivo principal da justiça é assegurar a igualdade e o cumprimento das normas e leis estabelecidas para evitar abusos e injustiças. O sistema de justiça é composto pelas leis, tribunais e juízes, que harmonizam o estabelecimento de direitos e garantias para todos os cidadãos.
A prisão foi confirmada pela juíza Carla Santos Balestreri, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em audiência de custódia realizada na segunda (13/11).
“Não há irregularidade na prisão, de acordo com as informações presentes no processo. Além disso, não há evidências de tortura ou maus-tratos.”
Naquela situação, a juíza também determinou o envio de informações sobre os medicamentos psiquiátricos utilizados pela suspeita à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Entre os sintomas de esquizofrenia paranoide estão alucinações, delírios e sensação de perseguição.
Edilza é acusada de usar uma faca para cortar o rosto de Stefani Firmo, de 24 anos, no fim do ano passado, durante uma viagem de ônibus do Recife para Salvador. Pelo caso, ela teve um mandado de prisão expedido em seu desfavor, pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), com cumprimento válido até 2031.
Stefani estava dormindo no ônibus e acordou com dor no rosto. Quando olhou para o local, viu que estava sangrando.
A jovem foi socorrida e levou 18 pontos. Ela prestou boletim de ocorrência e alguns passageiros do ônibus foram ouvidos pela polícia.
Nas redes sociais, a vítima comemorou a prisão da agressora e expressou esperança de que a Justiça continue a ser feita. Ela também mencionou que, embora ainda haja caminho a percorrer, a prisão é um passo na direção certa. A vítima lembrou que a agressora terá direito à defesa e que o processo seguirá as próximas etapas.
