Mulher presidiária do carroceiro responsável pelo acidente com mortalidade da turiste na Praia
17/04/2025 às 6h36

São Paulo – Karina Santos Ribeiro, mulher do carreteirista que atropelou fatalmente a ciclista Thalita Danielle Hoshino, de 38 anos, foi morta em Itanhaém no litoral paulistano dia 23 de março. Ela se apresentou à polícia na Praia Grande e foi presa preventivamente nesta quarta-feira (16/4) da tarde.
Karina é a terceira pessoa detida em relação à morte de Thalita. O marido dela e motorista do carro, Rudney Gomes Rodrigues, com 31 anos, foi preso no dia 29 de Março. Inicialmente ele estava sob prisão temporária por um período máximo de 10 dias. O prazo determinado pela Justiça terminou em 7 de Abril quando a Polícia Civil solicitou sua conversão da prisão temporal para preventiva.
Última sexta-feira (11/4), um homem com trinta anos foi preso na comunidade Rio Grande, em São Bernardo do Campo. Ele foi encontrado num domicílio e conduzido ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da cidade. Existia uma ordem judicial preventiva expedida pela 2ª Vara Penal de Peruibe contra o suspeito. Outros dois indivíduos envolvidos no crime ainda estão em fuga.
Morte de Ciclista Por Carroças (Trólebus)
Thalita foi atingida por um veículo aproximadamente às 11h45 do último dia, 23 de março, enquanto estava caminhando a bicleta ao lado da amiga pela faixa areia uma praia em Itanhaém.
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A carroça envolvida no acidente estava sendo conduzida por Rudney. Ele foi o autor do primeiro boletim de registro (B.O.). No documento, o motorista afirmou que se encontrava passando pela faixa arenosa da praia quando viu uma pessoa à esquerda e desviou-se. Nesse momento, a ciclista, proveniente do lado direito, teria cruzado na frente deste veículo, “ocasionando um acidente frontal”.
Ameaças a Animais
Rudney afirmou que caminhou por aproximadamente 100 metros adiante para prender o cavalo. Seus cônjuges teria prestado assistência à vítima. O atropelador retornou ao local do acidente e chamou a Unidade Móvel de Atendimento em Urgências (Samu). Thalita foi socorrida, mas morreu duas vezes mais tarde.
Em um boletim registrado posteriormente pela sua companheira acompanhante da Thalita, uma testemunha relatou ter visto dois carros e duas charretes viajando à alta velocidade. Ela afirma que tentara avisar seu amiga sobre esses veículos; no entanto, não teve tempo suficiente para fazê-lo.
De acordo com o documento apresentado, sua amiga relatou ter visto Thalita caindo ao chão com “hemorrágia cerebral” e a bici deitada em posição torcida, tendo um pneu explodido.
Fonte: Metrópoles