Mulher recebe Jeep em sorteio e empresa recupera veículo após desligamento

25/04/2025 às 13h10

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(Imagem da internet).

A auxiliar de contabilidade Larissa Amaral da Silva, de 25 anos, recebeu um Jeep Compass em sorteio da empresa em Gonzaga, Santos. A mulher relatou que o carro tinha problemas mecânicos e ela gastou cerca de R$ 10 mil para consertá-lo. Após questionar a empresa sobre o veículo, ela foi demitida e perdeu o automóvel.

Em 10 de abril deste ano, Larissa relatou a situação à empresa Quadri Contabilidade. A mulher afirma que, no final do ano passado, a companhia promoveu um sorteio entre os funcionários e ela obteve como prêmio um Jeep Compass, anunciado com valor superior a R$ 100 mil.

Contudo, ao receber o automóvel, constatou-se a existência de múltiplos problemas mecânicos, o que gerou um gasto de aproximadamente R$ 10 mil para sua correção, conforme relatou Larissa. Adicionalmente, a empresa impôs condições à ex-funcionária para a manutenção do prêmio, incluindo a continuidade do trabalho por mais um ano e o cumprimento de metas predefinidas.

Após apresentar a reclamação sobre os defeitos do automóvel, a mulher foi desligada do emprego antes de atingir o período necessário para garantir o prêmio e o veículo foi apreendido, estando a documentação em fase de transferência.

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Larissa relata que, em colaboração com seus advogados, entrará com uma ação trabalhista contra a empresa após sofrer um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil. “Pegaram o carro de volta (que estava em transferência para o meu nome) e eu ainda saí com prejuízo de uns R$ 10 mil por ter realizado alguns reparos”, lamentou a mulher.

A empresa afirma que…

A Quadri Contabilidade, em nota, se manifestou após a repercussão e críticas sobre o caso. A empresa informa que o sorteio visava valorizar e impulsionar os resultados da equipe.

A Quadri acrescentou que o contrato estabelecia explicitamente que a transferência final do veículo só seria efetivada em 13/12/2025, após a conclusão completa das condições por um período de 12 meses.

 

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A empresa alega que a ex-colaboradora optou por arcar com os reparos voluntariamente. A corporação afirma que, em caso de falhas, a mulher foi oferecida a opção de devolução imediata do veículo, sem qualquer custo, para avaliação junto ao fornecedor, antes da ocorrência das avarias.

A empresa manifesta que espera o andamento da ação judicial movida por Larissa, a fim de que os fatos sejam analisados em sede judicial.

Fonte: Metrópoles

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