Multivitamínicos: avalie se compensa o investimento
Os multivitamínicos disponíveis em farmácias cumprem o que anunciam? Responda a essa questão.

Apresentam-se como promessas de maior disposição, fortalecimento da imunidade e até melhora na saúde da pele, cabelo e unhas. Contudo, os multivitamínicos disponíveis em farmácias realmente cumprem o que anunciam? Apesar da aceitação desses suplementos, sobretudo entre aqueles que buscam conveniência, especialistas advertem: na maioria dos casos, o investimento não se justifica pelos resultados.
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A principal crítica reside nas doses. A concentração de vitaminas e minerais nesses produtos costuma ser muito baixa. Em muitos casos, não chega nem perto da quantidade necessária para suprir uma deficiência real. você paga caro por cápsulas que oferecem uma dose simbólica de nutrientes – por vezes, bem abaixo do que seria clinicamente eficaz.
É relevante ressaltar que a fórmula genérica desses multivitamínicos negligencia as necessidades individuais. Uma mulher com queda de cabelo, por exemplo, pode necessitar de doses específicas de ferro, zinco ou biotina, que não estão presentes em quantidades suficientes nos produtos padronizados de farmácia. O mesmo se aplica a quem busca suporte imunológico ou mais energia no dia a dia.
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Adicionalmente, existe o perigo de superexposição. Mesmo com quantidades reduzidas, o uso contínuo e desnecessário pode resultar no acúmulo de certas substâncias no corpo – particularmente em indivíduos que já consomem alimentos enriquecidos ou outros suplementos.
A suplementação deve ser individualizada, considerando exames e avaliação clínica. O acompanhamento nutricional adequado geralmente é mais seguro e econômico em relação à compra de um multivitamínico genérico.
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Fonte: Metrópoles