Aparentemente, a Neuralink foi mesmo bem sucedida no primeiro procedimento cirúrgico de um chip em seres humanos. Quem confirmou o resultado foi o bilionário Elon Musk, o dono da companhia.
De acordo com ele, o voluntário que recebeu o implante em uma cirurgia no final de janeiro de 2024 está se recuperando bem. Além disso, ele já consegue executar algumas tarefas simples sem usar as mãos.
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“Os resultados estão bons e o paciente conseguiu se recuperar totalmente, com benefícios neurais que já sabemos. Ele agora consegue mover o cursor do mouse apenas pensando nisso”, relatou o empresário durante uma conversa em áudio por meio do Spaces, anteriormente conhecido como Twitter Spaces.
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Neuralink quer mais chips no cérebro de humanos
Segundo Musk, o próximo passo é fazer com que o voluntário clique o máximo possível apenas com o pensamento.
O comunicado informal do empresário foi a única atualização da companhia sobre o caso desde o mês passado. A própria Neuralink ainda não se manifestou oficialmente sobre o experimento ou os comentários do CEO.
Elon Musk é o CEO e fundador da Neuralink.
A Neuralink realiza uma cirurgia de implante cerebral com a ajuda de um robô que eles mesmos desenvolveram. Esse chip permite acompanhar as atividades do cérebro do paciente e converter esses sinais em comandos através de uma conexão com um computador.
A proposta do teste é facilitar o uso de eletrônicos e digitar em um teclado para pessoas com dificuldades ou incapacidade de locomoção. Assim, elas poderão se comunicar através desse equipamento.
Os primeiros resultados da Neuralink com testes em animais foram divulgados em 2020, usando porcos e chimpanzés. Em um deles, a cobaia foi capaz de “jogar” Pong usando apenas os sinais cerebrais processados pelo chip.
Os experimentos iniciais dela não empolgaram a comunidade científica e ainda viraram denúncias sobre eventuais maus-tratos aos animais, mas a empresa ainda assim conseguiu a aprovação em setembro de 2023 para seguir com testes em seres humanos.
Até o momento, não há qualquer previsão para que os chips sejam implementados como parte de algum tratamento de saúde. Os testes em laboratório em caráter experimental devem seguir por mais alguns anos.
