Na ONU, será realizada uma reunião sobre o conflito entre Israel e Irã, em resposta à solicitação de Teerã

Reunião, com apoio da Rússia, China e Paquistão, foi agendada para sexta-feira (20); temas serão ataques israelenses a instalações nucleares iranianas e contra-resposta.

19/06/2025 10h43

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New York (United States), 05/06/2025.- A handout photo made available by the United Nations shows a view of Council members voting in favour of the resolution during the Security Council meeting on the situation in the Middle East, including the Palestinian question at United Nations Headquarters in New York, New York, USA, 04 June 2025. The resolution demanded an immediate unconditional and permanent ceasefire in Gaza respected by all parties, it further demanded the immediate unconditional release of all hostages, as well as the lifting of all restrictions on the entry of humanitarian aid into Gaza. The resolution received 14 votes in favour and one vote against (United States). The resolution was not adopted due to the veto by the US a permanent member. (Estados Unidos, Nueva York) EFE/EPA/Eskinder Debebe / UN Photo HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

O Conselho de Segurança da ONU se prepara para uma reunião crucial que ocorrerá amanhã, 20 de junho de 2025, em Nova York. O foco principal será a escalada do conflito entre Israel e Irã, que tem gerado preocupações internacionais. Este encontro foi solicitado pelo Irã e conta com o apoio de países como Rússia, China e Paquistão. O objetivo é discutir as recentes tensões que surgiram após ataques a instalações nucleares iranianas e a subsequente retaliação do Irã. A reunião será presidida pela Guiana, que atualmente lidera o conselho, e contará com a presença dos 15 membros do Conselho de Segurança, além de representantes de Irã e Israel. Espera-se que o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, façam declarações, juntamente com diplomatas iranianos e israelenses.

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Em segredo, há uma crescente preocupação entre os diplomatas sobre a chance de o conflito se alastrar para uma guerra regional. Isso poderia incluir países vizinhos, milícias armadas e as forças militares americanas já presentes no Oriente Médio. O chanceler iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, participará virtualmente da reunião. O Irã já classificou as ações de Israel como “atos de agressão coordenados com potências externas”, referindo-se aos Estados Unidos, e está pedindo uma resposta contundente da comunidade internacional. Por outro lado, Israel deve reiterar seu direito à legítima defesa, afirmando que os ataques foram uma resposta a mísseis lançados do território iraniano contra bases israelenses na Galileia.

A União Europeia e países como França, Alemanha e Brasil devem aproveitar a reunião para solicitar um cessar-fogo imediato e o retorno à diplomacia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que o mundo está à beira de uma guerra total no Oriente Médio e que a ONU precisa agir com firmeza para restaurar o diá. Apesar da gravidade da situação, não há expectativa de que a reunião resulte em resoluções concretas, devido aos prováveis vetos de membros permanentes do conselho. Contudo, analistas consideram o encontro um importante termômetro político sobre o alinhamento das potências globais diante da crise no Oriente Médio.

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Com informações de Eliseu Caetano.

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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