Na ONU, será realizada uma reunião sobre o conflito entre Israel e Irã, em resposta à solicitação de Teerã
Reunião, com apoio da Rússia, China e Paquistão, foi agendada para sexta-feira (20); temas serão ataques israelenses a instalações nucleares iranianas e contra-resposta.

O Conselho de Segurança da ONU se prepara para uma reunião crucial que ocorrerá amanhã, 20 de junho de 2025, em Nova York. O foco principal será a escalada do conflito entre Israel e Irã, que tem gerado preocupações internacionais. Este encontro foi solicitado pelo Irã e conta com o apoio de países como Rússia, China e Paquistão. O objetivo é discutir as recentes tensões que surgiram após ataques a instalações nucleares iranianas e a subsequente retaliação do Irã. A reunião será presidida pela Guiana, que atualmente lidera o conselho, e contará com a presença dos 15 membros do Conselho de Segurança, além de representantes de Irã e Israel. Espera-se que o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, façam declarações, juntamente com diplomatas iranianos e israelenses.
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Em segredo, há uma crescente preocupação entre os diplomatas sobre a chance de o conflito se alastrar para uma guerra regional. Isso poderia incluir países vizinhos, milícias armadas e as forças militares americanas já presentes no Oriente Médio. O chanceler iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, participará virtualmente da reunião. O Irã já classificou as ações de Israel como “atos de agressão coordenados com potências externas”, referindo-se aos Estados Unidos, e está pedindo uma resposta contundente da comunidade internacional. Por outro lado, Israel deve reiterar seu direito à legítima defesa, afirmando que os ataques foram uma resposta a mísseis lançados do território iraniano contra bases israelenses na Galileia.
A União Europeia e países como França, Alemanha e Brasil devem aproveitar a reunião para solicitar um cessar-fogo imediato e o retorno à diplomacia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que o mundo está à beira de uma guerra total no Oriente Médio e que a ONU precisa agir com firmeza para restaurar o diá. Apesar da gravidade da situação, não há expectativa de que a reunião resulte em resoluções concretas, devido aos prováveis vetos de membros permanentes do conselho. Contudo, analistas consideram o encontro um importante termômetro político sobre o alinhamento das potências globais diante da crise no Oriente Médio.
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Com informações de Eliseu Caetano.
Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan