Não abordou a questão do assédio, afirma ex-ministra afastada por Lula

Cida Gonçalves deixou o cargo na segunda-feira (5); Márcia Lopes assume o Ministério das Mulheres.

05/05/2025 17h24

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Cida Gonçalves, ex-ministra das Mulheres, afirmou em contato com jornalistas que a demissão pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está relacionada aos supostos casos de assédio moral que a acusaram.

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“Não considero a questão do assédio, devo dizer aqui, isso foi arquivado, não existe, nós não temos denúncia no Ministério das Mulheres. Isso é tranquilo para mim e para o presidente”, afirmou.

Segundo ela, a decisão surgiu da necessidade de renovação de “algumas coisas” e não se trata de uma “troca por incompetência”.

Estou calma, leve e feliz, não é uma troca por incompetência, por assédio, por rivalidade, não é isso. É uma mudança de direção, de momentos, há momentos em que se está no limite do esgotamento do que se pode avançar e pessoas novas chegam com um novo olhar e uma outra perspectiva.

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A nova responsável pela área é Márcia Lopes, assistente social, professora e integrante do Partido dos Trabalhadores.

Ela já integrou um dos governos de Lula, em 2010, quando este esteve à frente do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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Lembre-se.

Cida Gonçalves foi alvo de acusações referentes a supostos casos de assédio moral no início deste ano.

As servidoras relatam ameaças de demissão, cobrança excessiva de trabalho em prazos curtos, tratamento hostil, manifestações de preconceito e gritos.

Segundo relatos, os casos iniciaram-se após uma divergência entre a então ministra e a secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Carmen Foro, exonerada em 9 de agosto de 2024 sob a alegação de não ser uma “boa gestora”.

A ex-ministra Cida foi ouvida pelo Conselho de Ética sobre o tema, porém o caso foi encerrado em fevereiro deste ano.

No momento, o Ministério das Mulheres declarou que nenhuma das alegações foi formalmente registrada e que a corregedoria da pasta não foi informada sobre denúncias realizadas em outras instâncias.

Fonte: CNN Brasil

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