Os senadores da comitiva que viajou a Washington (EUA) para negociar a imposição de tarifas pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano), declararam nesta quarta-feira (30.jul.2025) que a função da missão oficial não era solucionar totalmente a questão comercial.
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O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores, afirmou que os principais objetivos da viagem eram normalizar o relacionamento com os parlamentares norte-americanos, coletar opiniões externas sobre o Brasil e discutir a possível extensão do prazo, que expira em 1º de agosto. Os senadores consideram que o início da tarifação não deve ser adiado.
A delegação se reuniu com oito parlamentares do país, compostos por sete do partido Democrata, oposição ao governo Trump. Thom Tillis (Carolina do Norte) foi o único republicano a dialogar com os representantes brasileiros. O encontro resultou na publicação do presidente norte-americano nas redes sociais, afirmando que “o senador não buscará a reeleição”.
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Os seguintes parlamentares participaram das reuniões:
Os senadores brasileiros enfatizaram a relevância das reuniões, afirmando que “a mensagem chegou à Casa Branca” mesmo sem contato com representantes da alta cúpula do governo Trump, em conversa com jornalistas na 4ª feira (30.jul).
O senador Thom Tillis afirmou que não houve pressão de outros membros do Partido Republicano para que ele participasse das conversas. Contudo, relatou que uma reunião agendada com outro parlamentar norte-americano e mais quatro indivíduos foi cancelada devido à ausência de comparecimento de todos os presentes.
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A delegação brasileira afirmou que os democratas agiram ao assinar a carta de intenção da Câmara de Comércio para postergar a taxação em 50% das mercadorias brasileiras.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) declarou que não houve adiamento, mas que as negociações foram retomadas e diálogos foram iniciados com o parlamento americano.
Fonte por: Poder 360