“Não fico feliz”, declara ex-tucano Alckmin em relação à fusão do PSDB

O vice-presidencial Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, na sexta-feira (9), que não se sente “feliz” com a união do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com o Podemos. A medida fará com que a sigla tucana deixe de usar o número 45 e passe a utilizar o número 20.

Alckmin afirmou que foi a sétima assinatura na fundação do novo partido. Destacou a importância de grandes nomes, em todo o país e nos estados, e a contribuição do PSDB para o país, mencionando o governo de Fernando Henrique. Apesar de ter deixado o partido, ele não se mostra feliz com o fim do PSDB, considerando que a legenda teve uma contribuição relevante e guardando boas lembranças.

O vice-presidente estava acompanhado do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que se filia hoje ao Partido Social Democrata (PSD), liderado por Gilberto Kassab.

“Minha saída não é um rompimento com esses valores. Ao contrário, sigo guiado por eles”, afirmou. “O próprio PSDB vive um novo momento, refletindo sobre seus rumos e discutindo uma possível fusão com o Podemos. Desejo muito sucesso a essa trajetória e a todos os que a integram. Que seja um caminho exitoso”, disse Leite em nota à imprensa.

A legenda tucana manifestou pesar pela saída do governador, destacando que a decisão se verifica “precisamente no momento em que o PSDB está se reconstruindo e se fortalecendo para retomar a liderança de um projeto nacional de centro, distante dos extremos”.

A união com o Podemos, estratégia que consolidamos para o fortalecimento do PSDB, incluiu o voto do governador Eduardo Leite, conforme informa o PSDB.

De acordo com apuração da CNN, o acordo de fusão entre o Partido Tucano e o Podemos deverá ser finalizado até junho.

Atualmente, o Podemos possui 20 deputados e o PSDB, 13.

Com informações de Tainá Falcão e Pedro Venceslau, da CNN

Fonte: CNN Brasil