“Não seria viável”, afirma desembargadora sobre aliança PCC-CV

Ivana David, do TJSP, considerou que a breve aliança entre o PCC e o CV foi uma estratégia de advogados para atacar o sistema penitenciário federal.

01/05/2025 2h16

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(Imagem de reprodução da internet).

São Paulo — Ivana David, desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e vice-presidente da Comissão de Segurança da corte, nunca acreditou em uma suposta aliança entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), declarou em entrevista ao Metrópoles. Segundo ela, a conciliação entre os grupos foi uma estratégia dos advogados das lideranças.

Considero que se tratou de uma gestão por advogados das duas organizações criminosas, buscando apresentar uma versão de que as duas maiores organizações criminosas do país estavam unidas para combater a opressão do sistema prisional.

A estratégia consistiria em atacar o Sistema Penitenciário Federal (SPF) buscando transferir os chefes das facções para prisões estaduais.

É óbvio que o caminho estava errado, pois é lei. Tanto os juízes federais quanto os juízes estaduais cumprem requisitos de portarias, de lei especial nesse quebra-cabeça. Passados três meses, ficou claro que aquilo não daria certo, ressaltou. Para Ivana, a trégua “até que durasse muito”.

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A dissolução da recente aliança entre o PCC e o CV foi comunicada aos membros das facções por meio de mensagens que circularam nas redes sociais, enviadas pelas lideranças em diversos estados do país.

Ivana relatou à reportagem dois estados que chamaram sua atenção: Santa Catarina e Amazonas. Em Santa Catarina, o CV utilizou a expressão “guerra”. Já no Amazonas, a facção carioca convidou integrantes do PCC para mudar de lado, “rasgando a camisa”.

Isso demonstra um Comando Vermelho “muito ousado” para a desembargadora.

Conflito entre PCC e CV

 

Fonte: Metrópoles

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