Naufrágio de bilionários: falhas de engenharia do Titan são reveladas por autoridades dos EUA
Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA aponta falhas de engenharia e ausência de monitoramento no submersível Titan.

Falhas de Engenharia e Testes Inadequados no Submersível Titan
Deficiências na engenharia e testes insuficientes foram fatores que contribuíram para a implosão do submersível Titan em 2023, conforme revelou o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos, em um relatório divulgado nesta quarta-feira, 15.
O documento foi publicado após uma investigação da guarda-costeira americana, que destacou diversos problemas relacionados à conduta da operadora OceanGate e falhas de projeto que culminaram na tragédia, resultando na morte dos cinco ocupantes do submersível.
Processo de Engenharia e Testes
O relatório do NTSB afirma que o processo de engenharia da OceanGate para o Titan foi inadequado, levando à construção de uma embarcação com várias anomalias que não atendia aos requisitos de resistência e durabilidade necessários.
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Além disso, a falta de testes adequados fez com que a OceanGate desconhecesse a resistência e durabilidade reais do Titan, que provavelmente estavam muito abaixo do esperado.
Monitoramento e Operações
O relatório também ressalta que a OceanGate não monitorou os dados da embarcação sob pressão em tempo real, o que impediu a empresa de perceber que o Titan havia sofrido danos e deveria ter sido retirado de operação após uma imersão anterior.
O Acidente e a Busca
No dia 18 de junho de 2023, a comunicação com o submersível foi interrompida uma hora e meia após sua imersão. Isso deu início a uma busca dramática que atraiu a atenção mundial. Os destroços foram localizados dias depois, a cerca de 500 metros da proa do Titanic.
Repercussões Legais
Após o incidente, a OceanGate suspendeu suas operações. No ano passado, a família de Paul-Henri Nargeolet processou a empresa, com acusações de negligência grave.
Os destroços do Titanic foram descobertos em águas internacionais em 1985, a 650 km da costa canadense, a uma profundidade de 4 mil metros. Desde então, a área tem sido visitada por caçadores de tesouros e turistas.
O navio partiu do porto de Southampton, na Inglaterra, em 10 de abril de 1912, em sua viagem inaugural para Nova York, mas naufragou cinco dias depois após colidir com um iceberg. Dos 2.224 passageiros e tripulantes a bordo, quase 1.500 perderam a vida.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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