Na sexta-feira (15), realiza-se um encontro histórico entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin para determinar o futuro do conflito entre Rússia e Ucrânia. Destaca-se que o encontro se dá no Alasca, território americano que anteriormente fez parte da Rússia, sem a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
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Na reunião, a Rússia ocupa uma posição de vantagem, principalmente porque o país que está vencendo o conflito não propõe negociações. O acordo dependerá dos Estados Unidos, que deverão aceitar ou não as demandas da Rússia. Provavelmente, Putin exigirá dos americanos o reconhecimento da Crimeia e da região do Donbass como parte do território russo, além de uma garantia formal de que a Ucrânia jamais ingressará na Otan.
Para Trump, não há prejuízo em aceitar a proposta russa. Pelo contrário, os EUA deixam de gastar bilhões de dólares em uma guerra na qual a Ucrânia não tem chances de vencer. Provavelmente, a resistência ao acordo não virá de Trump, tampoco dos europeus ou da Ucrânia, mas principalmente dos neocons, ala da direita americana favorável a uma política externa mais beligerante dos Estados Unidos.
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Trump deverá decidir se cumprirá sua promessa de campanha em favor do MAGA ou cederá à pressão dos neoconservadores pela manutenção do conflito. Quanto à Ucrânia, restará aguardar – sobretudo porque, sem os Estados Unidos, não há condição para que ela continue com a guerra. O futuro da Ucrânia está nas mãos de Trump.
Fonte por: Jovem Pan
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