Neta de JFK Revela Diagnóstico de Câncer em Estágio Terminal
Tatiana Schlossberg, neta do ex-presidente dos Estados Unidos, anunciou publicamente que enfrenta um câncer em estágio terminal. A informação foi divulgada através de um ensaio publicado na revista The New Yorker no último sábado (22), data que coincidiu com os 62 anos da morte de seu avô, John F.
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Kennedy.
Com 35 anos, Schlossberg relatou que os médicos estimaram seu tempo de vida restante em menos de um ano. A jornalista, que se dedica à cobertura de questões ambientais e mudanças climáticas, descobriu a doença em maio de 2024, logo após o nascimento de sua segunda filha.
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O diagnóstico revelou uma leucemia mieloide aguda (LMA), agravada por uma mutação genética rara, a “Inversão 3”, que afeta uma pequena parcela de pacientes com esse tipo de câncer. O ensaio, intitulado “Uma batalha com meu sangue”, descreve o choque de ver sua rotina ativa – que incluía corrida, esqui e natação – confrontada com a rapidez com que a doença se desenvolveu.
O tratamento tem sido intensivo, envolvendo quimioterapia, dois transplantes de medula óssea e a participação em ensaios clínicos. Apesar dos esforços, a jornalista enfrentou complicações severas, incluindo uma infecção viral que afetou seus rins e a necessidade de reaprender a andar.
A confirmação do prognóstico limitado ocorreu durante uma avaliação recente. A situação tem gerado grande angústia para a família, especialmente considerando que Tatiana é mãe de um menino de três anos e de uma menina de apenas um ano.
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Um dos maiores medos de Schlossberg é que seus filhos não tenham memórias dela no futuro. Ela também lamenta adicionar mais um capítulo doloroso à história da família Kennedy, marcada por tragédias notórias, incluindo os assassinatos de seu avô e tio-avô, além da morte prematura de seu tio, John F.
Kennedy Jr., em um acidente aéreo.
Schlossberg expressou sentimentos de culpa por causar sofrimento à sua mãe, a quem sempre tentou proteger. A jornalista também criticou o cenário político e a saúde pública, especialmente a nomeação de seu primo, Robert F. Kennedy Jr., como secretário de Saúde e Serviços Humanos, considerando a escolha ilógica e constrangedora, devido à falta de experiência do primo em medicina ou gestão pública.
Ela relatou ter assistido à confirmação de RFK Jr. de seu leito hospitalar, sentindo que o sistema de saúde poderia ficar instável e sob pressão diante da gestão federal.
