Netanyahu afirma que Israel irá exercer o controle militar sobre Gaza

O primeiro-ministro israelense afirmou que o país não tem intenção de governar o território de forma permanente e planeja transferir a administração par…

07/08/2025 13h52

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), reiterou que almeja exercer o domínio militar completo sobre a Faixa de Gaza e, posteriormente, transferir a gestão do território a forças árabes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O primeiro-ministro Netanyahu fez a declaração durante entrevista à Fox News, algumas horas antes de se reunir com o gabinete de segurança israelense para debater a possível ocupação total de Gaza. “Nós pretendemos”, afirmou ao ser questionado sobre Israel tomar o controle total da região.

Contudo, ficou evidente que seu país não deseja permanecer no território de maneira definitiva. “Não desejamos mantê-lo. Queremos estabelecer um perímetro de segurança. Não queremos estar ali como um corpo governante”, declarou.

LEIA TAMBÉM:

Desejamos entregá-lo a forças árabes que o governem adequadamente, sem nos ameaçar e oferecendo uma boa vida aos habitantes de Gaza. Isso não é possível com o Hamas, concluiu.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.200 israelenses e desencadeou a guerra em Gaza. De acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 60.000 palestinos faleceram desde então.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A área de Gaza possui 42 km de extensão e permanece no centro do conflito, que já persiste há quase dois anos. Militares das FDI (Forças de Defesa de Israel) sofrem desgaste após meses de combates contínuos.

Ademais, o governo Netanyahu recebe críticas internacionais e pressão interna, incluindo de militares, por uma solução para o impasse.

Organizações internacionais e autoridades de saúde alertam para um número crescente de civis morrendo de fome e desnutrição, intensificando as críticas a Israel por suas restrições à ajuda humanitária no enclave.

Fonte por: Poder 360

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.