Netanyahu anuncia nova era com libertação de reféns
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a libertação dos reféns, programada para a manhã de segunda-feira (13), no horário local, simboliza o “início de uma nova era” para o país. “Esta é uma noite emocionante, de lágrimas e alegria, pois amanhã os filhos retornarão à sua terra natal. Amanhã marca o início de um novo caminho de cura e reconstrução”, declarou Netanyahu em um discurso emocionado.
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Em sua fala, o premiê destacou que Israel obteve “enormes vitórias” na guerra contra o Hamas em Gaza, embora tenha alertado que “a luta ainda não terminou”. Ele descreveu o momento como “histórico”, ressaltando a mistura de tristeza pela libertação dos envolvidos e a alegria pelo retorno dos reféns, expressando esperança de que isso promova uma “união dos corações” entre os israelenses.
Expectativa pelo retorno dos reféns
“Juntos, alcançamos vitórias que surpreenderam o mundo. Em todos os lugares onde lutamos, fomos vitoriosos, mas a luta não acabou”, afirmou Netanyahu em um discurso à nação. Ele se pronunciou na véspera do esperado retorno dos reféns, que estavam em cativeiro em Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito na região.
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O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, Eyal Zamir, também declarou uma “vitória”, creditando-a à “pressão militar” e “medidas diplomáticas complementares”. Shosh Bedrosian, porta-voz de Netanyahu, confirmou que a libertação dos reféns deve ocorrer na manhã de segunda-feira.
Cúpula internacional pela paz em Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará Israel na segunda-feira e copresidirá, junto com o presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi, a cúpula internacional pela paz em Gaza, que ocorrerá em Sharm el-Sheikh, no Egito. O acordo de trégua entre Israel e o Hamas, que começou na sexta-feira, prevê a troca dos últimos reféns israelenses em Gaza — 20 vivos e 28 mortos — por quase 2 mil palestinos detidos em prisões israelenses, incluindo 250 por “motivos de segurança nacional”.
Os países que mediavam o acordo de cessar-fogo em Gaza assinarão um documento como garantidores durante a cúpula. “Os signatários serão os garantes”, afirmou um diplomata que pediu anonimato, mencionando que os países envolvidos são “Estados Unidos, Egito, Catar e, provavelmente, Turquia”. O Ministério das Relações Exteriores do Egito anunciou que será assinado um “documento que põe fim à guerra na Faixa de Gaza” durante a cúpula.
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