Netanyahu decide ocupar totalmente a Faixa de Gaza, afirma emissora israelense

Atualmente, o Exército israelense controla aproximadamente 75% do território palestino.

05/08/2025 0h05

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JERUSALÉN (ISRAEL), 14/06/2025.- El primer ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, ha asegurado este sábado en Jerusalén que su país está actuando con el "claro apoyo" del presidente de Estados Unidos, Donald Trump, en sus ataques a Irán. Al menos 31 personas murieron y 55 resultaron heridas hoy en ataques de Israel en la provincia iraní de Azerbaiyán Oriental. EFE/GPO/Avi Ohayon SÓLO USO EDITORIAL, PERMITIDO SU USO SÓLO EN RELACIÓN A LA INFORMACIÓN QUE APARECE EN EL PIE DE FOTO, CRÉDITO OBLIGATORIO

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu ocupar totalmente a Faixa de Gaza, informou nesta segunda-feira (4) o Canal 12, um dos principais de Israel, com base em fontes do governo do país. Segundo o Canal, o premiê deve anunciar a decisão na terça-feira (5).

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Atualmente, o Exército de Israel ocupa cerca de 75% do território palestino. Se confirmada, a decisão ocorre em meio ao agravamento da crise política em Israel e à pressão sobre Netanyahu pelo fim da guerra com o grupo terrorista Hamas.

Mais cedo, o governo votou unanimemente pela demissão da procuradora-geral Gali Baharav-Miara, ampliando um impasse com o Judiciário que, segundo críticos, ameaça as instituições democráticas de Israel.

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A votação acontece em meio aos protestos por um cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas, que se intensificaram nos últimos dias, após a divulgação de vídeos onde dois reféns israelenses, Rom Braslavski e Evyatar David, aparecem visivelmente desnutridos e debilitados. A demissão da procuradora foi suspensa pela Suprema Corte, enquanto é feita a análise da sua legalidade. O grupo de vigilância cívica “Movimento por um Governo de Qualidade em Israel” ainda enviou uma petição emergencial após a votação, com assinaturas de 15 mil cidadãos que consideram a decisão ilegal.

O governo modificou os procedimentos de demissão somente após falhar em removê-la pelas vias legais, denunciaram. Manifestantes afirmam que a exoneração faz parte de uma ofensiva para enfraquecer o sistema judicial do país e que os constantes impasses também têm caráter pessoal para Netanyahu. O primeiro-ministro é investigado e está sendo julgado pelos crimes de corrupção, fraude, quebra de confiança e suborno. Para muitos, a situação representa um conflito de interesses.

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Essa não é a primeira vez que Netanyahu é acusado de minar o Judiciário. Em 2023, sua proposta de reforma judicial provocou protestos em larga escala e, segundo diversos israelenses, prejudicou a reação do país ao ataque do Hamas em outubro – o evento que desencadeou o conflito presente.

Fonte por: Jovem Pan

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