Netanyahu vincula o encerramento do conflito à elaboração de um plano por parte de Trump

O primeiro-ministro de Israel declarou que o cessar-fogo da ofensiva será retomado somente com a libertação de reféns, a renúncia ao poder de Hamas e a retirada de palestinos de Gaza.

22/05/2025 9h01

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(Imagem de reprodução da internet).

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou na quarta-feira (21.mai.2025) que o país só encerra a guerra contra o Hamas se o grupo libertar todos os reféns, renunciar ao poder e se for implementado o plano do presidente americano Donald Trump de transferir toda a população de Gaza para fora do território. A proposta feita por Trump é contestada pela população palestina e pela maior parte da comunidade internacional.

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Netanyahu anunciou que Israel está a poucos dias de implementar um novo sistema de ajuda humanitária em Gaza, sinalizando que pretende, em seguida, estabelecer uma “zona livre de armas” no local onde a população seria transferida e receberia assistência.

Para assegurar nossa autonomia operacional e garantir o apoio contínuo de nossos parceiros, é necessário possibilitar a admissão de assistência humanitária, afirmou o primeiro-ministro israelense.

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Netanyahu declarou que o Hamas está apropriando-se de uma parcela considerável da ajuda e vendendo o que resta a preços elevados para sustentar seu exército terrorista.

Diante de intensa pressão internacional, na segunda-feira (19.mai) o governo de Israel anunciou a liberação de ajuda humanitária em pequena escala para a Faixa de Gaza após um bloqueio de quase três meses.

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Segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, a grande parte dos suprimentos que chegou à região foi transportada em veículos da própria organização, porém não pôde prosseguir devido às condições inseguras do trecho de estrada determinado pelos militares israelenses.

Posteriormente, outro funcionário da ONU declarou à Associated Press que mais de uma dezena de caminhões que deixaram a área de travessia chegaram a armazéns no centro de Gaza na noite de quarta-feira (21.mai). O governo israelense afirma que 100 caminhões de ajuda humanitária se deslocaram até o centro de Gaza.

Entre o sábado e o domingo (18 de maio), ataques aéreos israelenses causaram a morte de pelo menos 103 palestinos, conforme informações de médicos e hospitais locais. Dentre os falecidos, estavam mulheres e crianças.

Em Khan Younis, no sul, mais de 48 pessoas faleceram. No norte da Faixa de Gaza, os ataques aéreos resultaram na morte de 19 civis, entre elas mulheres e crianças, segundo informações de profissionais de saúde.

Após o término das operações militares terrestres no território palestino, o primeiro-ministro de Israel afirmou que “todas as áreas da Faixa de Gaza estarão sob controle de segurança israelense e o Hamas será derrotado”.

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Fonte: Poder 360

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