Neto de proprietário da Hermès é acusado de violar acordo de US$ 16 bilhões
23/04/2025 às 15h47
O herdeiro da Hermès, Nicolas Puech, de 82 anos, está envolvido em uma disputa judicial nos Estados Unidos, sendo acusado de não cumprir um acordo de transferência de ações no valor de US$ 16 bilhões. Uma empresa privada afirma que Puech violou um contrato, que inclui o chefe de estado do Qatar, e busca uma indenização bilionária.
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A Honor America Capital afirma que Nicolas Puech infringiu um contrato para a transferência de ações da Hermès, de sua qual ele é o principal herdeiro. Documentos judiciais indicam que o acordo contou com o apoio de Tamim bin Hamad Al Thani, emir do Qatar. A empresa busca na Justiça indenização superior a US$ 1,3 bilhão.
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Puech, neto da quinta geração do fundador da Hermès, desmente qualquer participação. A justificativa é que o herdeiro desconhecia o acordo e teve conhecimento dele através de notícias na mídia. No entanto, documentos do processo revelam acordos assinados entre Puech e a empresa indicando um valor bilionário.
Levantamento de bens.
A situação envolvendo a fortuna de Puech não se iniciou recentemente. Em 2023, o empresário francês moveu ações legais na Suíça contra seu ex-gestor financeiro, Eric Freymond, acusando-o de má administração de seus ativos e de um suposto desaparecimento de bilhões de euros. Freymond contestou as acusações, e um tribunal de Genebra determinou que Puech havia concedido voluntariamente o controle ao profissional, possuindo a prerrogativa de revogar o acordo. Puech não recorreu da decisão e persiste em afirmar que perdeu o acesso à fortuna.
Grande acionista da Hermès
A Hermès se mantém em alta no mercado, sem comentários sobre a situação. A Bloomberg aponta que, caso Puech ainda possua a participação de 5,7% já atribuída, ele se tornaria o maior acionista individual da empresa. Na semana anterior, a marca superou a LVMH em valor de mercado, alcançando uma avaliação de 249 bilhões de euros e consolidando-se como a empresa mais valiosa do setor de luxo na bolsa de valores.
Fonte: Metrópoles
