Libertação de 99 Pessoas Após Eleições Presidenciais na Venezuela
O governo venezuelano anunciou na quinta-feira, 25, a soltura de 99 indivíduos que permaneceram detidos após as eleições presidenciais de 2024. A situação, que gerou tensões políticas, envolveu acusações de fraude por parte da oposição, que questionou o resultado da eleição e a reeleição de Nicolás Maduro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Ministério para o Serviço Penitenciário justificou as liberações com base em acusações de “atos de violência e incitação ao ódio” ocorridos após as eleições.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, o ministério enfatizou que a decisão foi tomada em casos individuais, seguindo os procedimentos legais. O governo ressaltou o compromisso com a “paz, o diálogo e a justiça”, buscando uma resolução para a crise política que se seguiu às eleições.
LEIA TAMBÉM!
A liberação dos presos representa um passo, embora limitado, em um contexto de grande instabilidade.
A situação das prisões na Venezuela tem sido objeto de grande preocupação. Após as eleições de 28 de julho de 2024, mais de 2.400 pessoas foram detidas, com a maioria já tendo sido solta. As acusações incluem “terrorismo” e “vandalismo”, segundo o Ministério Público, embora organizações não governamentais e partidos de oposição argumentem que muitos dos detidos são inocentes e vítimas de repressão.
Dados da ONG Foro Penal indicam que, até o dia 15 de dezembro, 902 pessoas são consideradas presas políticas na Venezuela, a maioria detidas após as eleições. Apesar das declarações do Executivo de Maduro de que o país está “livre de presos políticos“, a situação permanece complexa e controversa, com a liberação de apenas uma parte dos detidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
