Nintendo confirma especificações completas do Switch 2 com CPU customizada, GPU Ampere e 16 GB de RAM

A nova geração do Switch oferece 256 GB de armazenamento, GPU Ampere, 12 GB de RAM e um chip NVIDIA T239 personalizado com 8 núcleos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Com lançamento confirmado para 5 de junho de 2025, a Nintendo revelou os detalhes técnicos finais do Switch 2, incluindo o processador personalizado desenvolvido em colaboração com a NVIDIA, denominado T239. A empresa também especificou a distribuição dos recursos do sistema operacional e o que estará disponível para jogos, finalizando meses de especulações baseadas em vazamentos e testes parciais.

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O SoC T239 emprega oito núcleos Arm Cortex-A78C, que processam instruções de 64 bits (ARMv8) com extensões para criptografia, porém sem suporte a código de 32 bits.

Cada núcleo possui 64 KB de cache L1 para instruções e 64 KB para dados. O cache L2 é de 256 KB por núcleo, e todos compartilham 4 MB de cache L3.

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Dos núcleos totais, seis estão disponíveis para desenvolvedores e dois são reservados para o sistema operacional.

A frequência varia de acordo com o uso: 998 MHz no modo conectado e 1,101 MHz no modo portátil, podendo alcançar 1,700 MHz em situações específicas, como operações de carregamento intensas, similar ao comportamento do primeiro Switch.

GPU Ampere com 1.536 núcleos CUDA e até 3,07 TFLOPs.

O Switch 2 utiliza uma GPU com arquitetura Ampere, contendo 1.536 núcleos CUDA, o que representa um avanço em relação aos 256 núcleos da GPU Maxwell do modelo anterior.

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A frequência de operação é de 561 MHz no modo portátil e 1.007 MHz no modo conectado, com limite teórico de 1.400 MHz.

Essas especificações proporcionam 1,71 TFLOPs de desempenho gráfico portátil e até 3,07 TFLOPs quando conectado ao dock. Parte dos recursos gráficos é destinada ao sistema, o que diminui ligeiramente o total disponível para jogos.

Adicionalmente, o hardware é compatível com DLSS e ray tracing, com uma capacidade de até 10 gigarays por segundo no modo portátil e 20 gigarays por segundo no modo docked. Contudo, até o momento, não foram lançados jogos com efeitos de ray tracing ativados, embora isso possa mudar com o lançamento de Star Wars Outlaws.

Memória LPDDR5X e sistema de alocação

O Switch 2 representa um avanço significativo em relação ao seu modelo anterior, utilizando 12 GB de memória LPDDR5X, distribuídos em dois módulos de 6 GB. A taxa de transferência alcança 102 GB/s em operação conectada e 68 GB/s em modo portátil.

Dos 12 GB, 3 GB são destinados ao sistema, disponibilizando 9 GB para jogos e aplicativos, um aumento notável em relação aos 3,2 GB disponíveis no Switch original.

Armazenamento e extração de arquivos específicos.

O novo console possui 256 GB de armazenamento interno UFS, expansível por cartões MicroSD Express de até 2 TB. O Switch 2 também conta com uma Engine de Descompressão de Arquivos (FDE), um motor específico para descompactar arquivos comprimidos no formato LZ4.

Essa solução possibilita que o processador principal execute outras tarefas, ao mesmo tempo em que o FDE cuida da extração de dados, otimizando os tempos de carregamento sem causar superaquecimento.

Diagramas internos do Switch 2 revelam o layout completo da placa-mãe e do SoC.

Essa tecnologia deve beneficiar principalmente jogos com ambientes abertos ou grande quantidade de elementos, que normalmente necessitam de carregamento repetido de dados compactados.

Tela de 7,9 polegadas com HDR e VRR

O console portátil apresentará uma tela LCD de 7,9 polegadas, com resolução 1080p, HDR10 e taxa de atualização variável (VRR) de até 120 Hz.

O painel é multitouch de dez pontos, similar ao modelo anterior. Contudo, o suporte a VRR está restrito à tela interna, não havendo compatibilidade com VRR via HDMI, o que pode estar associado a limitações no conversor DisplayPort para HDMI utilizado no dock.

Comparativo direto com o hardware do Nintendo Switch original

Essas informações confirmadas não se distinguem muito das que surgiram a partir dos diversos rumores dos últimos meses, inclusive com criadores de conteúdo tendo acesso aos componentes internos do console.

É fundamental compreender como os desenvolvedores utilizarão esse hardware e quais otimizações serão implementadas para permitir a execução de jogos mais exigentes no Nintendo Switch 2.

Nintendo. Via: Eurogamer.

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Fonte: Adrenaline

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