As negociações foram avançadas entre o Brasil e a Arábia Saudita para a formação de parcerias no agronegócio, com ênfase na recuperação de pastagens. Japão, Coreia do Sul e Emirados Árabes são outros participantes dessas tratativas.
O maior investimento do grupo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), deve ser apresentado pelos sauditas, devendo ser realizado através do Banco do Brasil.
No fim de julho, o ministro Carlos Fávaro se reuniu com Abdulrahman Abdulmohsen A. AlFadley, ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura da Arábia Saudita, foi quando o grupo de trabalho foi criado.
Na ocasião, a autoridade estava cumprindo a agenda da missão do Mapa no país.
Durante o encontro, os ministros destacaram aspectos de complementaridade entre Brasil e Arábia Saudita para criar um grupo de trabalho, com o objetivo de estruturar e implementar uma parceria no setor agropecuário e de insumos agrícolas.
Sem desmatamento, as autoridades encararam o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, liderado pelo Mapa, com o objetivo de dobrar a área de produção de alimentos no país.
Diante da proposta, o ministro saudita afirmou que seu setor iria trabalhar para abrir caminho para que a Saudi Agriculture and Livestock Investment Company (Salic) e outras empresas privadas do país aderissem à iniciativa.
De acordo com o governo, a iniciativa contribui para o controle das mudanças climáticas e para a segurança alimentar do planeta.