Levantamento revela como idade e classe social impactam a percepção, uso e anseio por benefícios mais flexíveis, além de vale-refeição e transporte.
Um em cada quatro brasileiros não recebe nenhum benefício, enquanto um em cada três não está satisfeito com os que possui. Além disso, mais de 60% consideram esses benefícios como fator crucial para a contratação. Em um país com a maior taxa de rotatividade do mundo, esses dados são alarmantes.
A pesquisa realizada pela fintech Ecx Pay em parceria com a Opinion Box trouxe informações que podem auxiliar as empresas brasileiras a reduzir o turnover, investindo no interesse dos trabalhadores pela segurança proporcionada por benefícios corporativos.
De maneira geral, o estudo aponta que as principais prioridades em benefícios corporativos incluem:
João Innecco, cofundador da Ecx Pay, ressalta que a importância de itens ligados ao bem-estar e à qualidade de vida está crescendo. Isso indica que, em um ambiente empresarial competitivo, os benefícios corporativos podem ser um diferencial significativo na atração e retenção de talentos.
Entre as classes A/B, 74,65% afirmam que os benefícios influenciam suas decisões de carreira, em comparação a 58,28% nas classes C/D/E.
A análise por faixa etária revela percepções distintas. Jovens de até 24 anos valorizam mais a flexibilidade e a autonomia:
Entre os mais velhos, saúde e bem-estar se tornam prioridades, com 32,65% apontando essa categoria como a mais relevante, em comparação a 20,2% dos mais jovens. Innecco observa que esses dados mostram que, à medida que a idade avança, a percepção sobre o pacote de benefícios se torna mais decisiva em propostas de emprego.
Atualmente, 22,9% dos entrevistados já utilizaram o benefício de antecipação salarial, enquanto 25,8% gostariam de ter essa opção, mesmo sem nunca ter utilizado. Isso significa que 48,7% da força de trabalho valoriza ou necessita desse recurso.
Do ponto de vista socioeconômico, a classe C/D/E lidera tanto o uso (29,4%) quanto o desejo de acesso (27,76%), quase o dobro do interesse nas classes A/B (14,08%). Pedro Wanderley, CRO da Ecx Pay, conclui que essa diferença de acesso evidencia a necessidade de democratização de soluções modernas, especialmente para as camadas mais vulneráveis do mercado formal.
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