Nova ministra da Economia afirma que a Alemanha deveria buscar acordos comerciais

A Comissão Europeia está coordenando a resposta dos 27 países-membros às tarifas de importação propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

07/05/2025 9h25

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(Imagem de reprodução da internet).

A Alemanha deve procurar acordos comerciais como parte dos esforços mais amplos da União Europeia para diversificar seus mercados, afirmou a nova ministra da Economia, Katherina Reiche, nesta quarta-feira (7), ressaltando que os Estados Unidos permanecem o principal parceiro comercial do país.

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Não se pode esperar que as oportunidades de exportação e importação para as empresas alemãs melhorem automaticamente nos próximos anos. Nós mesmos temos que agir, disse Reiche após a cerimônia de posse com o ex-ministro da Economia Robert Habeck.

Discursou sobre a relevância de ampliar os parceiros comerciais da União Europeia, incluindo acordos de livre comércio com nações como Austrália, Chile, Índia e México, além do bloco Mercosul, embora ressaltasse que os Estados Unidos permanecem o principal parceiro comercial da Alemanha.

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A Comissão Europeia está coordenando a resposta do bloco de 27 países às tarifas de importação anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que incluem uma taxa de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, além de um adicional de 10% sobre a maioria dos demais produtos.

Reiche afirmou que “guerras comerciais têm desvantagens para ambos os lados e é importante que cheguemos a um acordo de livre comércio com os EUA”.

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Os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial da Alemanha em 2024, com um volume de comércio de bens de 253 bilhões de euros.

Executivos do setor apontaram a magnitude dos problemas enfrentados pelo país mais importante da Europa.

Volker Treier, diretor-chefe de comércio exterior da Câmara Alemã de Indústria e Comércio, afirmou nesta quarta-feira que a política comercial de Trump causou a perda de confiança dos investidores e o adiamento de investimentos.

Professor aponta problema estrutural na economia mundial.

Fonte: CNN Brasil

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