Noventa pessoas morreram na Faixa de Gaza durante o Pascoa Judia. Para quê ligar?

20/04/2025 às 5h33

Por: José News

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(Imagem da internet).

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu repetiu ontem sua afirmativa: “Israel não tem outra opção” senão continuarmos lutando na Faixa Gaza até destruir completamente o grupo Hamas e libertar todos os reféns que ainda estiveram em seu poder.

Em 15 de janeiro passado, a BBC News informou que entre as 251 pessoas citadas em referência no dia 7 de outubro de 2023 quando o Hamás invadiu Israel, cerca de 94 deles continuariam na Faixa Gaza. Dessas 94, aproximadamente 60 ainda estão vivos e as restantes (34) já haviam falecido. Além dessa lista original, outras quatro pessoas também foram citadas desde os anos de 2014 e 2015.

O Hamas entregou seis reféns no sábado, 22 de fevereiro após um cessefogo mediado pelo governo dos Estados Unidos. Porém, ao governo israelense extremista não interessou renovar o acordo e a guerra foi retomada em seguida.

Nesses últimos quatro dias, ataques israelianos causaram a morte de mais do que 90 palestinianos em diversas partes de Gaza. E Netanyahu se recusa na casa às pressões das famílias dos reféns e reservistas alistados ou aposentado militares, simplesmente exigindo o fim da guerra.

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pelo menos 11 pessoas morreram na cidade de Khan Younis no sul da Faixa Gaza; muitos deles em uma tenda onde centenas milhares de deslocados estão hospedados. O Israel designou a região como área humanitária, imune às tiros e bombas. Sim…

Os aflitos enveloparam e beijaram as faces dos mortos. Um homem abraçou o topinho da criança com dedo antes que os sacas fúnebres fossem fechadas. “Omar partiu… Quem me daria se eu pudesse ir em seu lugar”, gritava um irmão de Omar, desesperado.

Outras quatro pessoas morreram em atentatos na localidade Rafah; entre eles estava uma mãe e sua filha, segundo médicos europeus que receberam os corpos lá transportados. Na cidade de Gaza, um bombardeio israelense causou a morte de uma pessoa no centro da mesma.

No comunicado emitido pelo Exército israelense afirmou-se ter mortos mais do que quarenta militantes da organização Hamás durante o fim de semana passada. Porém, é possível verificar se esses indivíduos eram realmente militares ou inocentes? A maioria delas era composta por mulheres e crianças. O Israel não permite que a mídia entre em áreas de combate para conferir as informações acima.

Israel não permite a entrada apenas na imprensa, mas também bloqueou Gaza nas últimas seis semanas para impedir o ingresso de alimentos, medicamentos e bens em geral durante esse período. Isso é mais do que uma guerra entre as principais forças armadas da região médio-oriental contra alguns milhares homens com armamento controlados pelo Hamás.

O Holocausto dos Palestinos é a solução final para eles, observado com indiferença pelo mundo preocupado nos efeitos da tarifação do presidente Donald Trump. Israel promete intensificar os ataques na Faixa de Gaza e ocupar “zonas seguras” definitivamente.

Osonho dos Palestinianos era dispor de uma nação que pudesse ser denominada como sua própria.

Reescrive esse texto exclusivamente no Portugués Brasile

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Fonte: Metrópoles

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