Reajuste do Salário Mínimo e o Crescimento da Margem Consignável
A expectativa de aumento no salário mínimo, que passará de R$ 1.518 para R$ 1.631 a partir de 2026, deve impulsionar a oferta de empréstimos consignados. Essa medida beneficia tanto aposentados e pensionistas do INSS quanto trabalhadores com carteira assinada, ampliando o valor disponível para contratação de crédito.
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Pesquisa Revela Desconhecimento sobre a Nova Margem Consignável
No entanto, uma pesquisa realizada pela fintech meutudo, com a participação de 4.532 pessoas, aponta para um significativo desconhecimento sobre as mudanças. Apenas 36% dos entrevistados afirmaram estar cientes das alterações que entrarão em vigor no próximo ano. Um contingente de 8% relatou ter ouvido falar sobre a nova margem consignável, mas não compreendeu como ela funciona.
Como Funciona a Margem Consignável
Segundo Márcio Feitoza, CEO da meutudo, a margem consignável define o percentual da renda que pode ser destinado às parcelas do consignado. Para aposentados e pensionistas do INSS, o limite de desconto é de até 35% do benefício, o que, com o novo salário mínimo, pode resultar em até R$ 570,85 disponíveis para parcelas, um aumento de R$ 39,55 em relação ao valor atual.
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Impacto para Trabalhadores CLT
O mesmo princípio se aplica aos trabalhadores com carteira assinada. O desconto é feito diretamente no salário, respeitando os limites estabelecidos no convênio de consignação entre a empresa e a instituição financeira. É importante que o consumidor esteja atento a esses limites.
Atenção e Planejamento Financeiro
Márcio Feitoza ressalta que o desconhecimento sobre o impacto do novo salário mínimo pode levar a escolhas financeiras pouco planejadas. Ele enfatiza que aposentados e trabalhadores CLT precisam avaliar cuidadosamente os limites de crédito, as taxas de juros e as condições de pagamento antes de contratar um empréstimo consignado. O consignado não deve comprometer o orçamento familiar, afetando o dia a dia.
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