Novos ataques colocam em risco a trégua na Faixa de Gaza, alerta Benjamin Netanyahu
No décimo dia da trégua, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que houve “violação do cessar-fogo” e ordenou ao Exército agir “com força” co…

Conflito em Gaza: Israel Retalia Após Acusações de Violação de Cessar-Fogo
No último domingo, 19, Israel executou ataques letais na Faixa de Gaza, alegando que o Hamas violou o cessar-fogo, o que intensificou a violência na região. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou a “violação do cessar-fogo” e ordenou ao Exército que agisse “com força” contra os “terroristas” em Gaza.
O ministro da Defesa, Israel Katz, alertou que o Hamas enfrentaria “um preço alto” pelos ataques a seus soldados. Após essas declarações, um representante de segurança israelense informou à AFP que o transporte de ajuda humanitária para Gaza foi suspenso “até novo aviso” devido à violação do acordo pelo Hamas.
Reações do Hamas e Consequências Humanitárias
O Hamas, por sua vez, reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo, mas alertou que o aumento da tensão “prejudicaria as operações de busca e recuperação dos corpos”. O movimento islamista anunciou que havia encontrado o corpo de mais um refém israelense, que seria devolvido em breve.
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Entretanto, o Exército israelense informou que dois soldados perderam a vida em combates no sul da Faixa de Gaza, enquanto realizavam uma série de ataques, acusando o Hamas de quebrar o cessar-fogo. A Defesa Civil de Gaza relatou que pelo menos 33 pessoas morreram em bombardeios aéreos israelenses no mesmo dia.
Histórico do Conflito e Acordos de Cessar-Fogo
A trégua, que começou em 10 de outubro sob pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi estabelecida após dois anos de um conflito devastador, iniciado por um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Na primeira fase do acordo, o Hamas entregou 20 reféns em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos.
O Exército israelense afirmou que os “terroristas” dispararam mísseis antitanque contra as forças de Tsahal, que estavam atuando para destruir infraestruturas terroristas em Rafah. Para neutralizar essa ameaça, Israel realizou ataques aéreos e disparos de artilharia na região, classificando o incidente como uma “violação flagrante do cessar-fogo”.
Conflitos e Reações no Terreno
Testemunhas relataram que aviões de combate realizaram ataques aéreos em Rafah, em uma área sob controle militar israelense, mas não houve informações sobre possíveis vítimas. Outro relato indicou confrontos entre membros do Hamas e outro grupo armado palestino na mesma região.
O braço armado do Hamas negou qualquer conhecimento sobre confrontos em Rafah, atribuindo a violação do acordo à ocupação israelense. Enquanto isso, Netanyahu se reunia com seu gabinete, e alguns ministros, como Bezalel Smotrich, expressaram reações imediatas nas redes sociais.
Impacto Humanitário e Necessidade de Ajuda
Israel reiterou que não fará “nenhuma concessão” e condiciona a reabertura da passagem de fronteira de Rafah à entrega de todos os reféns falecidos. O Hamas respondeu que o fechamento da passagem atrasaria a devolução dos corpos, dificultando a entrada de equipamentos necessários para as buscas.
Agências humanitárias e a ONU destacam a urgência da abertura da passagem de Rafah para a entrega de ajuda ao território palestino, que sofreu severamente após dois anos de conflito. O enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, visitará a região na próxima semana para monitorar a implementação do cessar-fogo.
O ataque de 7 de outubro de 2023 resultou em 1.221 mortes em Israel, a maioria civis, enquanto a ofensiva israelense causou mais de 67.900 mortes na Faixa de Gaza, também em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
As autoridades locais estimam que cerca de 10.000 corpos estejam sob os escombros, evidenciando a magnitude da tragédia humanitária na região.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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