Número de óbitos por influenza sobe em torno de 58% na capital paulista
Em São Paulo, 121 pessoas faleceram devido à enfermidade, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde.

Entre janeiro e maio deste ano, a cidade de São Paulo teve 121 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrentes de influenza, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), fornecidos a pedido da CNN. Esse número representa um crescimento de 57,14% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados 77 óbitos.
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Os casos da doença também aumentaram na cidade – nos primeiros meses foram registrados 1.368 casos, aumento de 39,17% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo os dados do órgão municipal.
No estado de São Paulo, foram contabilizados 2.136 óbitos decorrentes de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), incluindo influenza e outras doenças respiratórias, até maio, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A diminuição é de 21,44%, quando comparada aos primeiros cinco meses de 2024. O número de casos também apresentou redução em nível estadual, atingindo cerca de 24.695 casos neste ano.
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Baixa adesão à vacina.
O incremento de casos e óbitos por influenza em São Paulo pode estar relacionado à baixa adesão à vacinação contra a doença, que está disponível para toda a população desde o final de maio.
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Foram administradas 2.079.916 doses da vacina contra a gripe até a sexta-feira passada (6). A cobertura vacinal alcançou 39,15% da população incluída na estratégia de rotina (indivíduos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes).
Atualmente, a cobertura vacinal para este grupo é superior a um terço da meta de 90%. Por isso, a prefeitura de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (9) ações de intensificação da vacinação contra a influenza em estações da CPTM, do Metrô e em terminais de ônibus.
Os casos de gripe causada pelo vírus influenza A e pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) seguem em alta no país, conforme o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na quinta-feira (5).
São Paulo figura entre as 15 capitais em alerta de risco ou alto risco com projeção de crescimento de SRAG a longo prazo, conforme o boletim. O estado também se encontra em alerta.
Fonte por: CNN Brasil