A sua saúde mental pode começar pelo que está no prato. Estudos recentes demonstram que a alimentação desempenha um papel fundamental no equilíbrio emocional, na prevenção de transtornos e até na redução do risco de doenças neurodegenerativas. Trata-se de escolhas conscientes no dia a dia, e não de dietas restritas.
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A nutricionista Cibele Santos aponta uma série de alimentos que podem auxiliar no bom funcionamento do cérebro, juntamente com hábitos alimentares a serem evitados. Ela destaca a importância do equilíbrio, da individualização e da qualidade dos alimentos consumidos.
O que incluir na alimentação para otimizar a saúde cerebral:
O salmão, atum, sardinha e cavala são ricos em ômega 3, principalmente EPA e DHA, essenciais para a saúde das células cerebrais e com ação anti-inflamatória.
Verduras de folhas escuras, como couve e espinafre, e vegetais coloridos são fontes importantes de antioxidantes, que protegem o cérebro contra o estresse oxidativo.
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Arroz integral, quinoa e aveia são alimentos ricos em fibras e nutrientes que promovem a saúde cerebral e a estabilidade emocional.
Frango e peru são boas fontes de proteína magra, importantes para a produção de neurotransmissores.
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Ovos: são ricos em vitaminas do complexo B, que desempenham um papel fundamental na saúde do sistema nervoso.
Castanhas e nozes fornecem gorduras benéficas, juntamente com vitaminas e minerais essenciais para o cérebro.
Alimentos fermentados, como iogurte natural e kefir, auxiliam na manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal, o que está relacionado com a saúde mental.
O que evitar ou consumir com moderação:
Alimentos ricos em carboidratos refinados, como pães brancos, massas comuns e doces, causam flutuações nos níveis de glicose no sangue, podendo impactar o humor e a concentração.
Alimentos processados e ultraprocessados, como salgadinhos, refrigerantes, fast-food e outros produtos industrializados, podem causar inflamação e afetar a saúde mental.
O consumo excessivo de álcool prejudica o sistema nervoso e pode intensificar quadros de ansiedade e depressão.
A dieta mediterrânea: um modelo para o cérebro
Uma dieta que tem ganhado crescente relevância é a dieta mediterrânea, rica em frutas, vegetais, azeite de oliva, grãos integrais, peixes e consumo moderado de laticínios. Segundo Cibele, essa abordagem está associada à redução de doenças neurodegenerativas e melhora do bem-estar emocional.
Equilíbrio e orientação são fundamentais.
Além de selecionar os alimentos adequados, a nutricionista ressalta que a individualização da dieta é fundamental. Cada pessoa possui necessidades específicas, e é importante contar com o acompanhamento de um profissional de saúde para assegurar que a alimentação seja apropriada ao seu caso.
Fonte: Metrópoles