Nutricionista lista alimentos que devem ser evitados em casos de pressão alta

A questão se estende para além do sal. Alimentos processados, como temperos prontos, enlatados, embutidos e fast-food, representam um grande risco.

29/04/2025 20h54

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(Imagem de reprodução da internet).

A hipertensão, ou pressão alta, afeta milhões de brasileiros e é uma das principais causas de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Apesar de muitas vezes ser silenciosa, ela pode trazer graves consequências se não for controlada. Um dos fatores que mais influenciam a pressão arterial é o que colocamos na alimentação.

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A alimentação desempenha um papel fundamental no controle da pressão. Alguns alimentos fazem o corpo reter mais líquido, sobrecarregam o coração e dificultam a circulação, elevando a pressão, explica a nutricionista Leticia Gasparetto.

A seguir, identificam-se os principais vilões da pressão alta, que, segundo a especialista, devem ser evitados ou consumidos com muita moderação.

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Excesso de sal.

O sal é o principal vilão da pressão alta. Ele retém líquido, o que aumenta o volume de sangue nas artérias.

Embutidos

Presunto, salame, salsicha, linguiça, mortadela… Embora saborosos, esses produtos são perigosos. “São ricos em sódio e conservantes, que contribuem para o aumento da pressão”, alerta a nutricionista. O ideal é evitar o consumo frequente e buscar opções mais naturais.

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Alimentos congelados prontos.

A praticidade pode ser dispendiosa para a saúde. Lasanhas, pizzas congeladas, nuggets e refeições prontas de micro-ondas frequentemente apresentam altos níveis de sódio, gordura e aditivos. “Esse conjunto é perigoso, especialmente para quem já tem predisposição à hipertensão”, afirma Leticia.

Alimentos enlatados e conservas.

Milho, ervilha, atum, azeitonas e palmito em conserva podem conter líquidos com alto teor de sódio. A recomendação de especialistas é escolher as versões naturais e, quando não for possível, lavar os enlatados antes de consumir.

Frituras e fast-food

Batatas fritas, hambúrgueres, salgadinhos e outros produtos de fast-food apresentam dois aspectos nocivos: gordura saturada e sódio. “Além de elevar a pressão, promovem o acúmulo de gordura nas artérias, o que intensifica o risco cardiovascular”, explica.

Refrigerantes e bebidas açucaradas.

O consumo regular dessas bebidas apresenta dois perigos significativos: o excesso de açúcar e o sódio oculto. “Pode comprometer o funcionamento dos vasos sanguíneos e favorecer o aumento da pressão”, declara Leticia.

Doces e alimentos ultraprocessados.

Biscoitos recheados, bolos prontos, sobremesas industrializadas e itens semelhantes não são apenas ricos em açúcar, mas também em gordura e sódio. “Esses alimentos devem ser vistos como exceções, e não parte da rotina”.

Observe os rótulos.

Leticia ressalta que o consumo máximo recomendado é de 2.000 mg de sódio por dia, o que equivale a aproximadamente 5 gramas de sal. O ideal é priorizar alimentos frescos, naturais e preparados em casa, com baixo teor de sal e o uso de temperos naturais, como ervas, alho, cebola e limão.

Fonte: Metrópoles

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