NYDIG: Bitcoin não é proteção contra inflação, mas indicador de liquidez

Bitcoin: Um Indicador de Liquidez, Não Proteção Contra a Inflação

A empresa NYDIG apresentou dados nesta segunda-feira, 27, revelando que o bitcoin não se comporta como um “barômetro da liquidez” no mercado financeiro, e muito menos como uma proteção contra a inflação. A análise da companhia aponta para uma relação entre o preço da criptomoeda e a inflação nos Estados Unidos que é “inconsistente e fraca”, sem evidências claras de influência.

Correlação com a Inflação

O levantamento da NYDIG demonstra que a relação entre o bitcoin e a inflação é instável, com correlações que não são nem consistentes nem extremamente altas. Isso dificulta a conclusão de que o ativo atuaria como um hedge contra a inflação, como muitos esperavam.

Ouro Também Inconsistente

A NYDIG ressaltou que o próprio ouro também apresenta uma correlação inconstante com a inflação, o que sugere que o tradicional ativo de reserva também não está cumprindo totalmente seu papel como proteção contra a inflação. A empresa enfatiza a importância de observar outros fatores.

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Fatores que Influenciam o Preço

Os principais indicadores que afetam os movimentos de preço do bitcoin e do ouro são as taxas de juros e a quantidade de dinheiro disponível no mercado. O bitcoin começa a apresentar um comportamento similar ao ouro, valorizando em momentos de queda nas taxas de juros.

Essa característica está se tornando mais evidente.

Conclusão da NYDIG

Considerando os dados, a NYDIG argumenta que os investidores não devem ver o bitcoin como uma proteção contra a inflação, mas sim como um indicador do grau de liquidez global. A empresa sugere que o bitcoin e o ouro podem ser pensados sob uma perspectiva macroeconômica: o ouro serve como proteção contra a taxa real de juros, enquanto o bitcoin evoluiu para ser um barômetro de liquidez.