O afastamento de Ednaldo estaria relacionado à distribuição de recursos financeiros

Presidente da CBF teve sua renúncia aceita pela Justiça; 19 das 27 entidades federativas divulgaram manifesto em favor da modernização do futebol brasileiro.

16/05/2025 13h55

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(Imagem de reprodução da internet).

A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol, gerou repercussões nos quadros do futebol nacional.

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Há poucos dias, Ednaldo ainda contava com o apoio formal das 27 federações estaduais, que haviam votado pela sua continuidade no cargo.

Após a recente decisão judicial, 19 dessas entidades divulgaram um manifesto público solicitando a renovação do futebol brasileiro, indicando um movimento em prol de novas eleições, convocadas pelo vice-presidente Fernando Sarney, que atualmente assume o comando interino da entidade.

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O afastamento expõe a perda de respaldo de Ednaldo entre as federações que o tinham escolhido.

O jornalista PVC, colunista do UOL, aponta que a insatisfação de alguns presidentes está relacionada ao incremento de mesadas e salários implementado pela gestão de Ednaldo, conforme apuração da revista Piauí.

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Os presidentes das federações passaram a receber até R$ 215 mil por mês, representando um aumento de 330% em relação aos valores anteriores.

A publicação também indicou que diversos dirigentes votaram em Ednaldo na última eleição, já cientes de que sua vitória era certa. Além disso, existia o receio de possíveis retaliações em caso de oposição.

Dezessete dos estados federativos que não assinaram o manifesto pela renovação, cinco estão vinculados aos vice-presidentes eleitos na chapa de Ednaldo: Reinaldo Carneiro Bastos (SP), Leomar Quintanilha (TO), Roberto Gôes (AP), Ricardo Nonato (BA) e Gustavo Oliveira Vieira (ES).

Fonte: CNN Brasil

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