A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol, gerou repercussões nos quadros do futebol nacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Há poucos dias, Ednaldo ainda contava com o apoio formal das 27 federações estaduais, que haviam votado pela sua continuidade no cargo.
Após a recente decisão judicial, 19 dessas entidades divulgaram um manifesto público solicitando a renovação do futebol brasileiro, indicando um movimento em prol de novas eleições, convocadas pelo vice-presidente Fernando Sarney, que atualmente assume o comando interino da entidade.
LEIA TAMBÉM!
O afastamento expõe a perda de respaldo de Ednaldo entre as federações que o tinham escolhido.
O jornalista PVC, colunista do UOL, aponta que a insatisfação de alguns presidentes está relacionada ao incremento de mesadas e salários implementado pela gestão de Ednaldo, conforme apuração da revista Piauí.
Os presidentes das federações passaram a receber até R$ 215 mil por mês, representando um aumento de 330% em relação aos valores anteriores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A publicação também indicou que diversos dirigentes votaram em Ednaldo na última eleição, já cientes de que sua vitória era certa. Além disso, existia o receio de possíveis retaliações em caso de oposição.
Dezessete dos estados federativos que não assinaram o manifesto pela renovação, cinco estão vinculados aos vice-presidentes eleitos na chapa de Ednaldo: Reinaldo Carneiro Bastos (SP), Leomar Quintanilha (TO), Roberto Gôes (AP), Ricardo Nonato (BA) e Gustavo Oliveira Vieira (ES).
Fonte: CNN Brasil