“O Agente Secreto”, mais recente obra de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius” e “Bacurau”), exibiu-se no Festival de Cannes no domingo (18). O longa brasileiro compete pelo principal prêmio, a Palma de Ouro.
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A Indie Wire, uma mídia especializada em cinema, publicou uma resenha sobre o filme, associando-o com “Ainda Estou Aqui” (2024). O texto foi escrito pelo editor de críticas da publicação norte-americana, David Ehrlich.
A trajetória delicada, transportadora e imaculadamente texturizada de morte e memória de Kleber Mendonça Filho no Brasil de 1977 constitui um complemento fascinante para “Ainda Estou Aqui” do ano passado (e um filme mais forte no geral, eu acho).
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“Ambos os filmes dependem da força trágica de seus passados roubados, e este também – mas lentamente, e com uma abordagem muito mais suave da forma como a memória persiste, apesar dos gangsters que podem trabalhar para apagá-la”, escreveu.
“O Agente Secreto” se passa na década de 1970 e acompanha Marcelo, um especialista em tecnologia, que escapa de um passado enigmático e retorna a Recife em busca de tranquilidade, mas descobre que a cidade dista do refúgio que esperava. Observe as primeiras reações ao filme.
O elenco conta com Wagner Moura (“Tropa de Elite”), Maria Fernanda Cândido (“Terra Nostra”), Gabriel Leone (“Dom”), Isabele Zuaa (“O Nó do Diabo”) e Alice Carvalho (“Cangaço Novo”).
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“Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles (de “Central do Brasil”), foi lançado em 2024. O filme alcançou notoriedade ao se tornar o primeiro longa brasileiro a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme e obter o prêmio de Melhor Filme Internacional.
O filme é uma adaptação do livro com o mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva. A trama também se passa na década de 1970 e acompanha a trajetória da família Paiva, formada por Rubens, Eunice e cinco filhos. A vida da família se transforma completamente quando, em um dia marcante, Rubens Paiva é sequestrado pelas forças armadas e desaparece sem deixar vestígios.
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Fonte: CNN Brasil