O balanço do comércio exterior chinês aponta para um crescimento de 3,5% em 2025
A China registrou um fluxo de US$ 3,6 trilhões até julho, enquanto o comércio com o Brasil apresentou uma queda de 7,6% no mesmo período.

O comércio exterior da China apresentou um crescimento de 3,5% nos primeiros sete meses de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. O país registrou um volume de US$ 3,6 trilhões (R$ 19,7 trilhões) em transações comerciais até julho deste ano.
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As exportações totalizaram US$ 2,1 trilhões, representando um aumento de 7,3%. Já as importações diminuíram 1,6%, atingindo US$ 1,6 trilhão. Os dados são da AGA (Administração Geral das Alfândegas da China).
Durante este período, as trocas comerciais entre a China e o Brasil apresentaram queda de 7,6% em relação aos mesmos 7 meses de 2024. Contudo, o comércio entre os países nos últimos 3 meses – período impactado pela guerra comercial dos EUA – demonstra evolução.
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Em julho, alcançou R$ 97 bilhões, um aumento de 6,7% em relação a julho do ano passado. Em maio, houve crescimento de 4,5% em comparação com o mesmo mês no ano anterior. Já em junho, o aumento foi de 2,4% em relação a junho de 2024.
União Europeia
O comércio entre a China e a União Europeia cresceu 3,9% nos primeiros sete meses de 2025. As trocas comerciais totalizaram US$ 465,3 bilhões nesse período.
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Os dados indicam um enfraquecimento dos vínculos, mesmo em um período de instabilidade nas relações diplomáticas com os países europeus.
Em 2025, houve disputas que levaram a sanções a bancos chineses e restrições em participações em licitações públicas no setor de saúde.
Estados Unidos da América
As relações comerciais com os Estados Unidos diminuíram 11,1% no período. As vendas da China ao governo de Donald Trump (Republicano) reduziram-se 11,6%, enquanto a importação de produtos norte-americanos para a China diminuiu 9,6%.
As informações refletem o conflito comercial em curso entre os países, iniciado em abril. Atualmente, os produtos chineses estão sujeitos a impostos de 30% nos Estados Unidos, enquanto os produtos americanos sofrem com uma tarifa de 15% na China.
Fonte por: Poder 360