O Banco Central publicará nesta quinta-feira (5.jun.2025) uma resolução com regras específicas para empresas que desejam aderir ao Pix Automático, sistema que permitirá pagamentos recorrentes com a autorização única do cliente.
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As empresas necessitam apresentar CNPJ ativo por pelo menos 6 meses e utilizar o nome registrado na Receita Federal. Os prestadores de serviços de pagamento deverão verificar a idoneidade das empresas antes de habilitá-las.
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“Imagine um fraudador que utilize a expressão ‘Light’ de maneira distinta e gere uma solicitação de Pix automática. O consumidor poderia consentir e efetuar o pagamento ao fraudador durante todo o mês. Nossa equação previne exatamente esse tipo de problema”, declarou Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, durante entrevista a jornalistas em São Paulo na quarta-feira (4.jun.2025).
A empresa será mencionada nas notificações que o usuário receberá entre 10 e 2 dias antes do débito. O consumidor poderá estabelecer um valor máximo para cada cobrança e desistir do pagamento até o dia anterior.
“Isso diminuirá significativamente a inadimplência. Facilita a gestão financeira do consumidor, que poderá consolidar as contas. Ele proporcionará um controle do próprio orçamento muito mais eficiente”, declarou Gomes durante o evento “Conexão Pix”.
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O Pix Automático iniciará sua operação em 16 de junho de 2025, conforme divulgado pelo Banco Central. A nova função foi criada para simplificar o pagamento de faturas recorrentes, incluindo energia elétrica, água, telefone, serviços de streaming, mensalidades escolares, clubes operacionais e cooperativas habitacionais.
De acordo com o Banco Central, mais de 60 milhões de brasileiros não possuem cartão de crédito. Esse público poderá ser incluído financeiramente por meio desta nova modalidade, principalmente em serviços que necessitam de cobranças automáticas.
A previsão é que o Pix Automático impulsione a competição no sistema de pagamentos, possibilitando que fintechs, cooperativas e bancos menores ofereçam serviços de pagamento recorrente, um mercado atualmente dominado pelos grandes bancos.
Fonte por: Poder 360