O Brasil apresenta a segunda maior taxa de juros reais no mundo
O Brasil detinha a liderança em junho, durante a reunião do Copom; a taxa projetada para os próximos 12 meses é de 9,76%.
O Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de juros reais (após descontar a inflação), conforme projeção “ex-ante”, que avalia as expectativas para os próximos 12 meses. O estudo foi realizado pelo economista Jason Vieira, das consultorias MoneYou e Lev Asset Management.
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A taxa real projetada para o Brasil nos próximos meses é de 9,76%. É superior à indicada no relatório anterior (9,53%), divulgado em junho. Consulte o estudo completo (PDF – 392 kB).
O Brasil ocupa a décima primeira posição, superando a Turquia (10,08%), mas ficando atrás de países como Argentina (6,70%), África do Sul (5,29%) e Rússia (4,86%).
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As projeções consideram a decisão tomada nesta quarta-feira (30.jul.2025) do BC (Banco Central) de manter a taxa básica, a Selic, em 15% ao ano. Trata-se do maior patamar desde julho de 2006, quando era de 15,25%.
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A análise examina os dados de taxas de juros e inflação de 40 países. As menores taxas reais são da Áustria (-1,40%), do Japão (-1,31%) e do Canadá (-1,21%).
Juros nominais
O Brasil apresenta a 4ª posição no ranking de maiores juros nominais (que não consideram a inflação). A taxa é de 15% – igual à taxa Selic.
A taxa básica brasileira está abaixo da Turquia (43%), da Argentina (29%) e da Rússia (18%).
A taxa nominal mais baixa é da Suíça, com 0%. Japão (0,50%) e Dinamarca (1,60%) aparecem em seguida entre as menores taxas de juros-base.
Fonte por: Poder 360