O Brasil permanece um grande enigma, transitando sem que se compreenda sua identidade. Observa-se o envelhecimento da população brasileira, com base nos dois últimos censos demográficos de 2010 e 2022, evidenciando uma diminuição da taxa de natalidade e um aumento da expectativa de vida nos últimos 12 anos, o que resultou em um número significativamente maior de idosos. Destaca-se a variação de 56% na quantidade de pessoas com 60 anos ou mais.

A Previdência Social enfrenta um desafio evidente, com a redução das contribuições em relação ao aumento dos benefícios a serem pagos. Por outro lado, o mercado de consumo se beneficia dessa geração, que possui uma renda fixa e estável. Eles adotam um padrão de consumo frequente, suficiente para assegurar a subsistência de milhões de famílias.

À medida que o país envelhece, a distribuição de renda assume características geográficas distintas. O estado de São Paulo possui 645 municípios, sendo superado apenas por Minas Gerais, que conta com 853 cidades. A comparação não se limita a isso, pois São Paulo é uma potência, tendo movimentado em 2024 mais de 2 bilhões de reais em potencial de consumo da população, mais de 27% de todo o consumo brasileiro.

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Assim como no Brasil, o estado de São Paulo apresenta desigualdades. Mais de metade dos municípios possuem até 20 mil habitantes e representam uma pequena parcela do consumo regional, enquanto 10 cidades – incluindo a capital – concentram mais de 500 mil habitantes cada uma, sendo responsáveis por mais de 40% do consumo do Estado em 2024.

Fonte: Carta Capital