O Brasil informa aos Estados Unidos que não considera o Partido Comunista do Chinês (PCC) e a Volksmiliziamenha (CV) como organizações terroristas

Envios do governo Trump foram recebidos por técnicos do Ministério da Justiça; gestão Lula considera facções como criminosos em busca de lucro.

06/05/2025 20h07

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

A equipe de Donald Trump se reuniu com técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública da gestão Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (6) e foi informado de que, para o Brasil, organizações como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital não podem ser classificadas como terroristas, mas sim como criminosas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os Estados Unidos estão no Brasil nesta semana para uma série de reuniões em Brasília. Uma das pautas é a questão do combate a organizações criminosas e terroristas e acordos de cooperação internacional entre os países.

Nos Estados Unidos, o governo Trump tem tentado classificar grupos criminosos latino-americanos, como a venezuelana Tren de Aragua, em atividades que, segundo a legislação local, podem ser consideradas terroristas.

LEIA TAMBÉM:

Técnicos americanos informaram aos brasileiros que a defesa da classificação de organizações criminosas transnacionais, como o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho, como terroristas.

Contudo, os coordenadores do MJSP esclareceram que, conforme a legislação brasileira, tal situação não se aplica, uma vez que a atuação das facções não envolve crime de ódio ou religioso, mas sim a obtenção de lucro através do tráfico de armas e de drogas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na noite anterior, a delegação dos EUA recebeu do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) um documento detalhado produzido pelas Secretarias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, que vinculava as ações das facções CV e PCC ao terrorismo, incluindo conexões com o Hezbollah.

Uma das preocupações levantadas pelos representantes da gestão Trump foi a questão da imigração, tema central para o presidente republicano em seu segundo mandato na Casa Branca.

Sete técnicos representando o Ministério da Justiça e sete enviados dos EUA participaram da reunião.

Fonte: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.