O Brasil inicia a Liga das Nações com triunfo contra a República Tcheca

A nova seleção feminina de vôlei iniciou da melhor forma possível seu ciclo. Na quarta-feira, em um Maracanãzinho animado, a equipe renovada de José Roberto Guimarães teve um início brilhante e soberano na Liga das Nações contra a República Checa, com resultado de 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/17.

04/06/2025 22h47

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(Imagem de reprodução da internet).

A nova seleção feminina de vôlei iniciou seu ciclo da melhor forma. Na quarta-feira, no Maracanãzinho, a equipe renovada de José Roberto Guimarães estreou na Liga das Nações com brilho e triunfo sobre a República Checa, por 3 a 0, com parciais de 25/21, 25/20 e 25/17.

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A jovem atacante Ana Cristina, com 20 anos, liderou o triunfo da seleção, sendo a principal pontuadora da partida com 16 pontos. A ponteira Tainara somou 13 pontos, e Julia Bergmann adicionou outros 10, representando as novas integrantes do novo ciclo.

O técnico Zé Roberto lançou o novo ciclo da seleção brasileira, com o objetivo da disputa pelo Mundial de agosto, designando como titulares a levantadora e capitã Macris, as ponteiras Júlia Bergmann e Ana Cristina, Tainara como oposta, Júlia Kudiess e Diana Duarte como centrais e Laís como líbero.

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Em busca de renovação do elenco, o treinador não incluiu a capitã Gabi — que participará da segunda fase da competição, entre 18 e 22 de junho —, além das experientes Carol, Natinha e Nyeme, todas excluídas da lista de 30 convocadas, e Rosamaria (eliminada do jogo por decisão técnica). Thaís anunciou sua aposentadoria da seleção após a medalha de bronze olímpica em Paris-2024.

Com um elenco alterado, o Brasil começou o jogo no Maracanãzinho, após as checadas, que ficaram 5 a 3 e depois 10 a 7. Após o susto e com dois bons ataques e um bloqueio de Kudiess, houve o 10 a 10, para delírio da torcida, que cantava alto empurrando a seleção à virada.

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Macris se destacava na distribuição de bolas e no saque, enquanto a jovem Ana Cristina, de 20 anos, não decepcionava nos ataques. Com seu 5º ponto no set, fez 14 a 12 para a seleção verde e amarela. Um ace da levantadora obrigou o técnico sérvio a parar o jogo atrás em 18 a 15.

Nada surtiu efeito. As brasileiras não perderam o foco na parcial, com Ana Cristina revertendo a situação (atingiu sete pontos em ataques), e venceram por 25 a 21 em bola de Julia Bergmann, outra revelação da seleção, apesar dos 24 anos.

As checadas apresentaram-se desanimadas e desorientadas no segundo set, após o ponto marcado por Ana Cristina que estabeleceu 6 a 5 no placar. O Brasil demonstrou exatidão em todas as execuções e rapidamente obteve uma vantagem de 14 a 6. O ataque brasileiro causava prejuízos às adversárias europeias.

Em resposta de quatro pontos seguidos, a República Checa avançou, com 16 a 14. Ana Cristina e as xaras Júlia Bergmann e Kudiess recolheram boa vantagem de 20 a 16. Caberá à principal pontuadora do Brasil fechar a parcial em 25 a 20 com dois ataques consecutivos.

As europeias buscaram dificultar as ações no início do terceiro set e até conseguiram acompanhar as brasileiras nos primeiros pontos. Contudo, a equipe de Zé Roberto estava “com fome” em quadra e jamais cedeu o controle. Apresentando todo seu repertório, a seleção abriu 12 a 8. A vantagem de quatro pontos nunca foi ameaçada, com Lorena surgindo do banco para se destacar na rede. Por fim, Bergmann finalizou cruzado para celebrar com um placar de 25 a 17.

Estadão Conteúdo

Fonte por: Tribuna do Norte

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