O Brasil inicia com vantagem, porém sofre o revés da Itália na decisão da Liga das Nações feminina de vôlei

As campeãs olímpicas, as italianas, alcançaram o 29º título consecutivo ao vencerem 3 a 1 (22/25, 25/18, 25/22 e 25/22) e conquistarem o título da compe…

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Lodz (Poland), 27/07/2025.- Anna Danesi (L) and Alessia Orro (R) of Italy and Gabriela Braga Guimaraes (C) of Brasil in action during the FIVB Women's Volleyball Nations League final match between Italy and Brazil in Lodz, Poland, 27 July 2025. (Brasil, Italia, Polonia) EFE/EPA/Marian Zubrzycki POLAND OUT

O Brasil iniciou com vantagem, porém, perdeu para a força da favorita Itália na final da Liga das Nações feminina de vôlei, neste domingo (27), em Lodz, na Polônia. Os atuais campeões olímpicos, as italianas, alcançaram o 29º triunfo consecutivo ao venceram por 3 sets a 1 (22/25, 25/18, 25/22 e 25/22), conquistando o título da competição pela terceira vez, a segunda consecutiva.

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A seleção brasileira almejava um título inédito e igualava os vice-campeonatos de 2019, 2021 e 2022 em sete edições da Liga das Nações. A maior pontuadora do Brasil foi a capitã Gabi, com 15 pontos. As italianas Sylla e Antropova finalizaram com 16 e 17 pontos, respectivamente. O técnico José Roberto Guimarães fez alterações no time brasileiro que iniciou a semifinal contra o Japão, no sábado. A levantadora Macris, que substituiu Roberta ainda no primeiro set contra as asiáticas, começou a decisão como titular.

O Brasil iniciou a partida de forma sólida no saque e capitalizou os erros das italianas, abrindo 8 a 4. Contudo, as europeias elevaram o ritmo de jogo, inverteram o placar e obtiveram uma vantagem de 15 a 13 no meio do set. O Brasil cometeu dois erros de entrosamento, nos quais as atacantes não alcançaram o levantamento, e a Itália aproveitou.

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Ao observar as adversárias dominarem o jogo com 21 a 17, Zé Roberto, da mesma forma que havia feito contra o Japão, alterou a levantadora, substituindo Macris por Roberta. Em um momento de desequilíbrio italiano, o Brasil acelerou e finalizou o primeiro set com 25 a 22. Foi a primeira vez que a Itália cedia um set desde 12 de julho, na penúltima partida da fase de classificação da Liga das Nações, contra a Turquia. Desde então, obteve três vitórias por 3 a 0, contra Holanda, Estados Unidos e Polônia.

O Brasil obteve o primeiro ponto do segundo set, contudo, a performance diminuiu significativamente e o jogo foi controlado pelas italianas, que construíram uma vantagem de 9 pontos. Durante a parcial, a jogadora italiana Degradi sentiu uma dor no pé na recepção de um ataque e abandonou a quadra. A ponteira se destacou na vitória contra a Polônia, com 13 pontos, porém, teve um desempenho modesto na partida decisiva, anotando apenas um ponto. Com vantagem no marcador, as italianas venceram o set por 25 a 18 e empataram a partida em 1 a 1.

As italianas retomaram o ritmo no começo do terceiro set, aproveitando a dificuldade das brasileiras em definir os pontos. Na quadra, o Brasil virou o jogo com 10 a 9, liderado por Julio Velasco, técnico italiano, que fez alterações na equipe. Substituiu a gigante Antropova, de 2,02m, por Egonu. Mesmo sem sua principal jogadora e a aliada Degradão, a Itália distribuiu a pontuação entre as demais atletas em quadra e virou o jogo com 25 a 22, com a atuação decisiva de Antropova, responsável por 7 pontos na parcial.

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Após o terceiro set, Zé Roberto substituiu a oposto canhota Kizy em quadra, e ela se inseriu no jogo na quarta parcial. As equipes trocaram pontos até que a Itália abriu 15 a 13 e manteve a vantagem até o fim da partida, que foi vencida por 25 a 22, garantindo o tricampeonato e a igualdade com os Estados Unidos como maior vencedor da Liga das Nações.

Equipes femininas ocupam o terceiro lugar.

Após ter sido completamente dominada pela Itália, a Polônia retornou à quadra da Atlas Arena para assegurar a medalha de bronze da Liga das Nações. A seleção anfitriã derrotou o Japão por 3 a 1 (25/15, 24/26, 25/16 e 25/23), conquistando a medalha de bronze pela terceira vez consecutiva.

Magdalena Stysiak conduziu o ataque da Polônia na disputa pela medalha de bronze, marcando 18 pontos. A capitã da equipe, Agnieszka Korneluk, também colaborou para a conquista com 16 pontos.

“Foi fantástico termos conquistado uma medalha aqui em Lodz”, afirmou o técnico da Polônia, Stefano Lavarini. “Desde que comecei a treinar a Polônia, jogamos aqui todos os anos e a atmosfera sempre foi fantástica. Estou muito feliz por termos a possibilidade de agradecer aos nossos torcedores com uma medalha desta vez”, completou o técnico.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira

Fonte por: Jovem Pan

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