O Brasil mantém a segunda maior taxa de juros reais do mundo com a Selic em 15%

A taxa de juro real da Turquia, derivada do juro nominal menos a inflação, situa-se em 9,76% ao ano.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na última quarta-feira (30) a decisão de manter a taxa Selic em 15% ao ano. Essa medida coloca o Brasil como o segundo país no ranking mundial de maiores juros reais, conforme apontado pelo portal MoneyYou. Os juros reais são calculados descontando a inflação, e o Brasil registrou uma taxa de 9,76% ao ano em julho, ficando atrás apenas da Turquia, que lidera com 10%. Em comparação, o Brasil havia registrado 9,53% em junho, indicando um leve aumento no período. A Turquia, que ocupa a primeira posição no ranking, apresentou uma redução significativa nos juros reais, passando de 14,4% em junho para 10% em julho. Apesar dessa redução, o Brasil se aproxima da liderança, mas ainda se mantém em segundo lugar. Outros países, como Argentina, África do Sul e Rússia, apresentam taxas de juros reais inferiores, com 6,7%, 5,2% e 4,8%, respectivamente. A média global de juros reais, considerando cerca de 40 países, é de 1,66%, o que destaca ainda mais a posição elevada do Brasil.

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A situação presente reflete a política monetária implementada no Brasil, que visa controlar a inflação e assegurar a estabilidade econômica. Contudo, a manutenção de taxas de juros elevadas pode acarretar consequências importantes para o crescimento econômico e o consumo doméstico. Economistas e investidores acompanham de perto as decisões do Comitê de Política Monetária e os dados divulgados pelo portal MoneyYou, analisando com atenção os impactos dessas taxas no mercado financeiro e na economia do país.

A manutenção da taxa Selic em nível elevado é uma estratégia para combater a inflação, mas também suscita preocupações acerca do efeito sobre o desempenho econômico. Com juros elevados, o custo do crédito se eleva, podendo reduzir o incentivo ao consumo e ao investimento. O Brasil enfrenta o desafio de equilibrar a necessidade de controlar a inflação com a promoção do crescimento econômico sustentável.

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Com informações de Beatriz Manfredini

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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