O governo federal e as autoridades do setor mineral não aceitam a noção de que o Brasil se torne apenas um exportador de minerais críticos e estratégicos.
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Visa-se que os recursos sejam empregados também para o desenvolvimento da indústria nacional, sem que isso impeça a ocorrência de exportações para parceiros comerciais estratégicos.
Os materiais são cruciais para a fabricação de baterias, semicondutores e tecnologias avançadas.
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A administração sustenta que existe uma desproporção entre o potencial geológico e o nível de industrialização do Brasil, um entrave que afetaria tanto a segurança mineral quanto a autonomia econômica do país.
O setor mineral reflete essa situação. Apesar de ser um importante exportador, com superávit na balança comercial, a atividade minerária nacional ainda depende fortemente de tecnologias importadas para suas explorações.
O setor adota o conceito de “soberania mineral” para assegurar maior controle nacional sobre a produção.
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As ações propostas incluem rastreabilidade e fiscalização pública da cadeia, capacitação tecnológica e industrialização local com os recursos.
Visa-se uma inserção soberana em acordos internacionais, com ênfase no desenvolvimento interno e na valorização dos recursos estratégicos.
Esse termo ganhou força, sobretudo após os minerais críticos se tornarem destaque nas negociações com os Estados Unidos no contexto da tarifação de Donald Trump.
O governo defende que, ao longo da história, países em desenvolvimento foram considerados meramente fontes de matérias-primas pelas nações industrializadas, cenário que não se repetirá.
Essa é uma das prioridades do Ministério de Minas e Energia (MME) durante a elaboração da política nacional dos minerais críticos.
Até o setor privado compartilha dessa mesma visão. O Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) acredita que essa lógica deve ser superada.
O Ibram defende publicamente algumas ações nesse contexto. A integração com parceiros estratégicos – e com menor risco de ameaça à soberania nacional – como o Mercosul, é defendida pelo setor.
A proposta contempla a formação de áreas de processamento, a unificação de normas ambientais e técnicas, e o estabelecimento de corredores logísticos regionais em colaboração com parceiros.
Visa agregar valor regional, impulsionar o desenvolvimento e diminuir a dependência de mercados como China e Estados Unidos.
Compreende a política tarifária de Trump em relação ao Brasil e seus efeitos na economia.
Fonte por: CNN Brasil