O Brasil poderá enfrentar o maior período sem títulos de expressão mundial, se não obtiver a taça da Copa de 2026
A seleção nacional não conseguiu vencer o campeonato mundial por mais de cinco edições consecutivas.

O Brasil, maior vencedor das Copas do Mundo, pode enfrentar um jejum histórico se não conquistar o hexacampeonato no próximo ano. A seleção nunca ficou mais do que cinco edições seguidas sem o título. A primeira edição do torneio ocorreu em 1930, no Uruguai. Após 28 anos, ou cinco edições (não houve disputa em 1942 e 1946), o Brasil obteve o caneco em 1958. Após o tricampeonato em 1970, o tetracampeonato só veio em 1994 e novamente cinco Copas foram perdidas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Desde o pentacampeonato, em 2002, a seleção brasileira apenas foi eliminada por adversários da Europa.
Eliminações da seleção brasileira em Copas – França – quartas de final, Holanda – quartas de final, Alemanha – semifinal, Bélgica – quartas de final, Croácia – quartas de final.
LEIA TAMBÉM:
● O Paulistão de 1959 encerrou-se com um equilíbrio entre Palmeiras e Santos
● Brasil conquista vitória importante, superando um adversário de baixa, assegurando sua classificação para a próxima fase em 1974
● A Holanda foi a única equipe a derrotar Brasil, Uruguai e Argentina em um único Campeonato Mundial
Em 2006, na Alemanha, a seleção, liderada por Carlos Alberto Parreira, era a principal favorita ao título. A mídia apostava nas seguintes estrelas: Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Adriano. O time derrotou Croácia, Austrália e Japão na primeira fase, além de vencer o Gana nas oitavas de final. O confronto contra a França, em Frankfurt, pelas quartas de final, teve um desempenho excepcional de Zinedine Zidane.
Brasil 0 x 1 França – Frankfurt – 01.07.2006. Brasil: Dida, Cafu (Cicinho), Lúcio, Juan, Roberto Carlos, Gilberto Silva, Zé Roberto, Juninho Pernambucano (Adriano), Kaká (Robinho), Ronaldo e Ronaldinho. França: Barthez; Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal, Makelele, Vieira, Malouda (Wiltord), Zidane, Ribery (Govou) e Henry (Saha). Árbitro: Luiz Medina Cantalejo (Espanha). Gol: Henry (12) no segundo tempo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Copa do Mundo produz heróis, mas também vilões. O lateral Roberto Carlos, campeão em 2002, nunca foi esquecido pela “história da mídia”. Ele ajustava o meio quando Henry invadiu a área brasileira e superou o goleiro Dida. A imagem foi repetida exaustivamente, e críticas não faltaram ao jogador. O futebol por vezes é cruel. Contudo, o fato é que a seleção jogou mal. Foi lenta. Parreira entrou em campo com Juninho Pernambucano e Gilberto Silva, como desejava a torcida. Carrasco do Brasil em 1998, Zidane fez uma apresentação notável. O primeiro tempo terminou empatado, 0 a 0. Aos 12 minutos da etapa final, Zidane cobrou falta da esquerda. Henry entrou na área sem marcação e de direita balançou as redes: 1 a 0. Parreira ainda tentou mudar o time, mas sem sucesso. Após três finais consecutivas, a seleção brasileira foi eliminada na fase de quartas de final.
Fonte por: Jovem Pan