O CEO da Arko Advice afirma que o confronto entre Lula e o Congresso persistirá
Murillo de Aragão estima que o confronto entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo persistirá, considerando que a decisão é moldada por fatores elei…

Governo Federal e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
O governo federal acionou o Supremo Tribunal Federal (SSTF) em uma nova etapa da discussão sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), elevando a tensão entre os poderes Executivo e Legislativo. A análise foi realizada por Murillo de Aragão, cientista político, durante sua participação no programa WW.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo Aragão, a decisão de recorrer ao STF após a revogação do decreto pelo Congresso aprofunda uma crise de relacionamento já existente. “Não vejo que isso vá terminar, porque essa decisão está profundamente influenciada pela questão eleitoral”, afirmou o especialista.
O cientista político destacou que as ações do governo Lula estão sendo fortemente influenciadas pelo cenário eleitoral. “Ele está olhando a eleição, está vendo a popularidade dele caindo, ele precisa ter e se apresentar contra inimigos de conservadores”, explicou Aragão, referindo-se à postura adotada.
LEIA TAMBÉM:
● A derrubada do decreto violou o princípio da separação de Poderes, afirma a Advocacia-Geral da União
● O Senado aprovou a Medida Provisória do Fundo Social e agiliza o leilão de petróleo
● Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ter tido uma “conversa forte” com Emmanuel Macron acerca do acordo União Europeia-Mercosul
Neste cenário, o especialista estima que o ambiente de confronto persistirá, dificultando qualquer esforço de diálogo entre as partes. “Acredito que o clima de confronto continuará, porque essa decisão envolve diversos aspectos: eleitorais, institucionais”, afirmou.
Aragão também mencionou o provável papel do STF nesse contexto de tensão. “É óbvio que o Supremo não vai querer alimentar o conflito, não vai querer acirrar a situação”, afirmou. Ele sugeriu que o tribunal pode buscar uma solução negociada, como já fez em outras ocasiões, como no caso das emendas parlamentares.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: CNN Brasil