O tenente-coronel Mauro Cid relatou, em depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), a insatisfação do comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, em relação ao chefe da Marinha, Almir Garnier Santos.
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Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, depoõe à Primeira Turma do STF no julgamento que trata sobre um suposto plano golpista ao qual estaria envolvido.
Mauro Cid declarou que, após reunião em 7 de dezembro de 2022, conversou com Freire Gomes. O ex-ajudante de ordens da Presidência afirmou que o general frequentemente o procurava para obter informações sobre o que ocorria no Palácio do Planalto.
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O general Freire Gomes estava bastante preocupado com a possibilidade de uma ação ser tomada sem que ele fosse consultado, para que pudesse intervir, declarou Cid, que é delator no processo.
Na reunião de 7 de dezembro, foi apresentado aos chefes das Forças Armadas, pela primeira vez, um esboço de um “decreto golpista”, que previa a declaração de Estado de Situação no país, conforme a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em relato de Freire Gomes, o comandante da Marinha causou grande irritação a Cid, após Garnier ter disponibilizado suas tropas para o cumprimento de um decreto eventual, conforme mencionado por Bolsonaro.
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O general Freire Gomes estava bastante irritado, pois o almirante Garnier havia disponibilizado as tropas da Marinha para o presidente, porém ele só poderia agir com o apoio do Exército. Assim, o general Freire Gomes ficou descontente com o traslado da responsabilidade para ele, declarou o delator.
Fonte por: CNN Brasil