A detenção de Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, ocorreu em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na última sexta-feira (16), com base na análise de biometria do banco de dados da Polícia Federal, durante sua tentativa de utilizar documentos falsos.
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O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que o foragido obteve documentos bolivianos com um documento de identidade brasileiro falso.
O diretor da Polícia Federal detalhou a operação de transferência do preso ao Brasil ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, em Brasília nesta segunda-feira (19).
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A biometria também foi utilizada no caso recente envolvendo presos no dia 8 de janeiro, que vandalizaram os edifícios da Praça dos Três Poderes. Genes foram empregados para comprovar a participação dos investigados.
O ministro Lewandowski afirmou que a prisão de Tuta representou “uma vitória para o Brasil”. O criminoso estava na lista de foragidos internacionais da Interpol desde 2020 e coordenava o núcleo financeiro da facção PCC no país vizinho.
As investigações indicam que o detido é herdeiro de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Após sua prisão e transferência, foi encaminhado à Penitenciária Federal em Brasília, a mesma unidade onde se encontra Marcola.
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Contudo, o ministro da Justiça ressaltou que não existe a menor chance de eles se comunicarem na prisão de segurança máxima.
O diretor da Interpol descreveu a operação como um caso complexo e delicado, que exigiu atuação coordenada e com desfecho rápido e preciso.
Em Brasília, Tuta ficará em uma cela de 6m² com banheiro e um espaço para banho de sol de duas horas diárias.
Fonte: CNN Brasil